Ex-ministros de Bolsonaro ficaram ‘mais ricos’, segundo dados do TSE
16 de agosto de 2022, 09:43
O candidato ao governo da Bahia, João Roma (PL), ex-ministro da Cidadania, também aumentou o patrimônio acumulado. Ele teve um acréscimo de 23,7% e passou de R$ 4,5 milhões em 2018 para R$ 5,6 milhões neste ano (Foto: Reprodução)
Dos 15 ex-ministros de Jair Bolsonaro que estão na disputa para algum cargo nas eleições deste ano, sete declararam à Justiça Eleitoral aumento de patrimônio em relação ao último pleito, há quatro anos ou oito anos, no caso de Senadores. Entretanto, dois afirmaram ter ficado mais “pobres” e registraram valores menores.
A maior variação foi registrada por Rogério Marinho (PL), que comandou a pasta do Desenvolvimento Regional e agora tenta se eleger senador pelo Rio Grande do Norte. Ele dobrou o patrimônio declarado entre 2018 e 2022, saltando de R$ 983,2 mil para R$ 1,984 milhão.
O candidato ao governo da Bahia, João Roma (PL), ex-ministro da Cidadania, também aumentou o patrimônio acumulado. Ele teve um acréscimo de 23,7% e passou de R$ 4,5 milhões em 2018 para R$ 5,6 milhões neste ano. Ele ainda declarou ter R$ 2,7 milhões em outros bens e direitos, um veículo de R$ 153,2 mil e aplicações que somam R$ 138,5 mil.
O ex-ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG), que foi demitido por Bolsonaro ainda em 2020, teve um avanço maior no seu patrimônio, de 54,8%, passando de R$ 773,1 mil para R$ 1,2 milhão.
A ex-secretaria de Governo, Flavia Arruda (PL), que disputa uma cadeira no Senado pelo Distrito Federal, teve um avanço de 34,8% no patrimônio, que passou de R$ 774,9 mil para R$ 1,04 milhão neste ano.
O astronauta Marcos Pontes (PL), que tenta o Senado por São Paulo, teve um crescimento de 25,3 % e passou de R$ 1,5 milhão, em 2018, para R$ 1,9 milhão em 2022.
Entretanto, dois ex-ministros registraram patrimônios menores. É o caso de Onyx Lorenzoni (PL), que está disputando o governo do Rio Grande do Sul, e viu o patrimônio encolher 6,4% entre os últimos pleitos. Em 2018, ele declarou bens que totalizaram R$ 1,048 milhão. Agora, tem R$ 981,8 mil.
A maior redução patrimonial foi a de Ricardo Salles (PL), ex-ministro do Meio Ambiente, que tenta se eleger deputado. Em 2018, ele declarou possuir R$ 8,9 milhões em patrimônio. Neste ano, seu patrimônio encolheu para R$ 3,97 milhões.
*Com informações de ‘O Globo’
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