Loja Reserva é acusada de racismo em shopping de Salvador
16 de fevereiro de 2022, 16:55
(Foto: Reprodução)
Em 2014, a marca de roupas foi acusada de machismo ao reforçar tarefas domésticas como obrigações de mulheres.
Uma ação de marketing da loja de roupas Reserva gerou revolta nas redes sociais, que acusam a marca de racismo.
O caso ocorreu em Salvador, capital da Bahia, no Shopping Barra, localizado próximo a importantes cartões-postais soteropolitanos, como o Farol da Barra e o Porto da Barra.
A loja, em uma ação promocional, escolheu colocar um manequim preto quebrando a vidraça da loja. O caso gerou revolta não apenas aos clientes, mas também nas redes sociais. A imagem foi registrada na última segunda-feira (14).
Em novembro de 2014, a loja de roupas carioca, que tem como um dos sócios o apresentador Luciano Huck, foi criticada por indicar nas recomendações de lavagem que o ato seria uma tarefa atribuída às mulheres.
Na época, a empresa se pronunciou dizendo que a mensagem quis “ressaltar” o quão especial é o carinho das mães e negou que a mensagem tenha conteúdo machista.
O que diz a reserva?
A marca disse que a vitrine intitulada “Loucuras pela Reserva”, “jamais teve como objetivo ofender qualquer pessoa ou disseminar ideias racistas e sim, de somente, divulgar a liquidação da marca”. A empresa afirmou que a vitrine será desmontada imediatamente e alega repudiar o racismo em todas as suas formas de expressão.
O Shopping Barra informou que não vai se manifestar sobre o caso.
Brasil de Fato
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