No dia em que se inicia a implantação de 6 estações sismográficas Jacobina registra um tremor de 2.3mR
16 de fevereiro de 2022, 14:33
município de Jacobina já se tornou conhecido pelo histórico de tremores de terra (Foto: Notícia Limpa)
Uma equipe do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), se encontra em Jacobina para a implantação de equipamentos capazes de identificar com mais precisão as intensidades e os locais de onde são originalizados os tremores de terra que vem acontecendo com frequência no município.
E como se estivesse dando “boas vindas”, mais um tremor foi registrado no início da manhã desta quarta-feira (às 5h15min). De acordo o LabSis a magnitude da ocorrência foi de 2,3 na Escala Richter. Moradores da comunidade de Jaboticaba, que fica localizada próxima a uma mineradora de ouro, onde ocorre detonações para extrair o minério, relataram que sentiram a terra tremer no final da madrugada.
Conforme divulgado em primeira mão pelo site NOTÍCIA LIMPA (NL), Jacobina contará com uma rede de sismógrafos, com o objetivo de mapear e estudar os tremores e as causas dos mesmos inloco.
Segundo informou o geofísico Eduardo Menezes, do LabSis/UFRN, inicialmente serão instaladas seis estações sismográficas de última geração, com apoio do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Estudos Tectônicos, o que proporcionará uma transmissão em tempo real dos dados. Os aparelhos são capazes de detecta as oscilações na terra, desde pequenos abalos até os maiores.
Segundo o geofísico, que faz parte da equipe que se encontra na cidade e participará dos trabalhos de implantação do sistema de monitoramento, as instalações das estações de monitoramento devem ser concluídas até este sábado, 19. acontecem a partir da próxima terça-feira (15). “Deveremos fazer algumas palestras nas comunidades que de fato observam com mais frequência os tremores e têm relatado os efeitos dos mesmos nos últimos meses, por isso que é importante o mapeamento dessas áreas, até mesmo pra conhecermos os riscos”, disse Eduardo, informando ainda que entrará em contato com a prefeitura e a Defesa Civil Municipal para acompanhar o trabalho. “As estações sismológicas, capazes de monitorar em tempo real as ocorrências de abalos sísmicos, deverá dirimir dúvidas com relação às verdadeiras causas dos abalos que vem ocorrendo na cidade”, disse Eduardo.
Boas Festas!