Churrasco termina com 5 mortes e 4 pessoas feridas após tiros
17 de outubro de 2021, 22:05
A Polícia Civil ainda investiga a motivação do crime (Foto: Reprodução)
Um churrasco terminou em tragédia em Vila Velha, no Espírito Santo. Na noite de sábado (16), cinco pessoas foram mortas e quatro ficaram feridas durante uma confraternização que acontecia em uma casa do bairro Darly Santos. A Polícia Civil ainda investiga a motivação do crime.
Durante o churrasco, quatro indivíduos invadiram a casa e atiraram nas pessoas que estavam no evento. Quatro morreram no local, quatro foram baleados e uma vítima morreu no Hospital Estadual Antônio Bezerra de Farias, em Vila Velha.
A Polícia Civil não divulgou quantas pessoas estavam no evento na hora da chacina. Entre os assassinados, dois não participavam do churrasco. Elaine Cristina Machado, 49, ouviu o barulho dos tiros e foi na rua ver o que estava acontecendo. Foi morta com dois tiros ao lado de um carro.
“Ela morava perto de onde aconteceu o crime. Ela ouviu o barulho [dos tiros] e foi ver o que estava acontecendo. A Elaine não gosta de festas. Só saia de casa para a igreja”, contou o genro da vítima, Wagner Mendes.
A terceira vítima é José Quintino Filho, 59, líder comunitário do bairro Darly Santos. Ele foi baleado na costela e nas costas. “Ele tinha ido até em casa para almoçar e descansar. Por volta das 16h30 ele decidiu ir até a casa do amigo onde estava tendo o churrasco. Estamos em choque”, disse um familiar de Mosquito, como era conhecido José Quintino.
As outras duas vítimas são Claudionor Liberato, 59, aposentado, e José Roberto, conhecido como Gordinho, que não teve a idade divulgada pela Polícia Militar. Os dois estavam no churrasco e foram baleados duas vezes.
As quatro pessoas feridas também foram baleadas e estão internadas no Hospital Estadual Antônio Bezerra de Farias. O estado de saúde delas não foi divulgado. A reportagem do UOL conseguiu contato com o familiar de uma dessas vítimas. “Estavam colocando as telhas na casa dentro desse terreno, enquanto tomavam cerveja e faziam churrasco. Foi quando entraram e atiraram em todos que estavam lá”, contou o parente, que preferiu não se identificar por medo de sofrer alguma represália.
Folhapress
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