25 de agosto, Dia do Feirante
25 de agosto de 2020, 11:48
A tradicional feira livre de Jacobina é umas das mais diversificadas e maiores da Bahia (Foto: Notícia Limpa)
No dia 25 de agosto comemora-se o dia do feirante, o profissional que trabalha com produtos da agricultura, levando os alimentos até nossas mesas.
A criação da data se deu em virtude da realização da primeira feira livre do Brasil, no ano de 1914, na cidade de São Paulo.
Os chacareiros da época, a maioria deles imigrantes portugueses, não sabiam o que fazer com os produtos que não haviam sido comercializados nos empórios e quitandas. Com o apoio da prefeitura da cidade, conseguiram vender os produtos que sobravam diretamente para os consumidores, iniciando suas atividades no Largo General Osório, na capital paulista.
Os feirantes têm uma vida muito dura, pois precisam acordar bem cedo para montar as bancas nas feiras, que costumam atender a partir das sete horas da manhã.
Nas feiras a concorrência é grande, pois existem várias barracas que vendem os mesmos produtos. Para atrair os clientes, os feirantes gritam, demonstrando a qualidade de seus produtos aos clientes ou através de frases engraçadas, brincando com a freguesia, tornando o ambiente bem descontraído e animado.
Hoje em dia, além dos produtos alimentícios, hortifrutigranjeiros, podemos encontrar bancas vendendo vários tipos de produtos, como doces, farinha, pescados, carnes e linguiças defumadas, lanches como pastéis e sanduíches, pequenos utensílios de cozinha, roupas, CDs e DVDs, além de serviços de consertos de panelas e outros.
Normalmente os atendentes das bancas são membros de uma mesma família, numa cultura que vai passando de geração em geração, a de se plantar, colher e comercializar para garantir o sustento da família, através da Agricultura Familiar.
Com isso, as feiras livres se tornaram uma atividade economicamente relevante, pois proporcionam o sustento de várias famílias.
Feira Livre
A palavra feira teve origem na palavra em latim feria, que significa “dia santo ou feriado” e a palavra freguês, usada para tratamento dos consumidores de feira livre, originou-se também do latim filiu ecclesiae que significa “filhos da igreja”. Assim, no início, as pessoas ou fiéis aproveitavam as festas religiosas para se reunirem e para trocarem mercadorias.
Na feira livre há aqueles que observam, pechincham e procuram algo específico, bem como há aqueles que criam laços de afetividade, próximos da amizade que rompe a relação comerciante-freguês, o que sustenta em grande parte a tradição de ir a feira toda semana,
Boas Festas!