Blogueira e namorado são mortos dentro de casa com quase 80 tiros
06 de junho de 2020, 08:52
As vítimas foram identificadas como Adair Brizola da Silva, de 31 anos, e Karuel Quendi da Silva Barbosa, de 25 (Foto: Reprodução/Instagram)
Um casal de namorados foi brutalmente assassinado com quase 80 tiros na noite de quinta-feira (4) em Araricá, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Inicialmente a polícia havia divulgado que a morte teria acontecido por 60 disparos, mas em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5), a informação foi atualizada para 79 tiros.
A ação ocorreu por volta das 23h e a polícia trabalha com a hipótese de que devido a violência do crime se trataria de uma execução por envolvimento com tráfico de drogas. Os suspeitos teriam chegado em um carro preto, pulado a grade do condomínio e invadido a residência. Foram utilizadas ao menos quatro armas, duas pistolas, uma de 40 e outra de 9 milímetros, além de uma espingarda calibre 12 e um fuzil 556.
“Foi um crime bastante violento. A maioria dos tiros que eles levaram foi na região do rosto e do tronco”, conta o delegado responsável, Fernando Branco.
As vítimas foram identificadas como Adair Brizola da Silva, de 31 anos, e Karuel Quendi da Silva Barbosa, de 25. Na casa morava apenas Adair. A jovem, que era modelo, digital influencer e garçonete, ainda vivia com a mãe em Campo Bom.
“Foi a filha que qualquer pai queria ter”, disse o pai de Karuel, Vilson Barbosa, lembrando a boa relação que tinha com a filha. “Só tenho lembrança boa dela. Nada de ruim. Nunca tivemos uma desavença”, completou.
Ainda segundo o delegado, Adair tinha antecedentes por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, e uma ocorrência de moeda falsa. “Ele chegou a ser preso em flagrante por porte ilegal. A moça não tinha nada. É provável que ela tenha sido executada apenas por estar na cena do crime”, destacou.
O caso está sendo investigado e apurado, a polícia ainda não sabe dizer quantas pessoas participaram do crime, mas acredita em pelo menos quatro integrantes pelo número de armas encontradas. Imagens também estão sendo verificadas para tentar encontrar evidências dos suspeitos.
“Temos imagens de câmeras que serão analisadas, mas são distantes, não é possível identificar ninguém”, explicou Branco.
Segundo a família, o casal estava junto há três anos.
Fonte: Rede TV
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