Faxineira poliglota do Mercado Central receberá R$ 12 mil de indenização

30 de janeiro de 2018, 17:54

O Mercado Central de Belo Horizonte terá de pagar R$ 12 mil em indenização à faxineira Maria Conceição da Silva, conhecida como a “poliglota do Mercado Central”. A juíza Hadma Christina Murta Campos, da 9ª Vara do Trabalho da capital mineira condenou a empresa por uso indevido da imagem da funcionária.

De acordo com a magistrada, a divulgação da imagem de Conceição em reportagens e programas de televisão serviu indevidamente como propaganda do mercado. “A reclamante figurou por um período considerável como verdadeira ‘garota propaganda’ do reclamado, bastando verificar as dezenas de reportagens, inclusive em programas de TV de grande apelo popular”, diz a sentença.
Ela destaca que a faxineira foi usada com o objetivo de atrair turistas na época da Copa das Confederações no Brasil, em junho de 2013.
Por óbvio, houve divulgação do local em um período de grande movimento turístico na capital, pois coincidente com a realização da Copa das Confederações.
Após os patrões descobrirem que a funcionária falava inglês, espanhol, italiano, holandês, alemão e hebraico, além de português, ela se tornou recepcionista em um guichê da Belotur, na entrada o mercadão.
A Poliglota do Mercado Central
De acordo com o reportagem do Estado de Minas publicada em maio de 2013, a habilidade de Conceição, então com 41 anos, foi descoberta quando um segurança do Mercado Central ouviu uma ligação em que ela falava em holandês.
A história da faxineira foi explorada em diversas reportagens.

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