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Escolas inglesas deixam de exigir uso de máscara, e casos de Covid disparam

10 de outubro de 2021, 11:28

Em duas semanas, número de estudantes afastados por causa da doença cresceu 78% (Foto: Reprodução)

A Inglaterra fez uma aposta de alto risco quando, em setembro, mandou milhões de estudantes de volta à escola sem a exigência de vacinação ou de uso de máscara, ao mesmo tempo em que o coronavírus continuava a propagar-se na população. Na terça-feira (5) o Departamento de Educação divulgou seu boletim mais recente sobre o funcionamento do plano: 186 mil estudantes faltaram à escola em 30 de setembro com casos suspeitos ou confirmados de Covid. É um número 78% superior ao de 16 de setembro, além de ser o mais alto desde que a pandemia começou. No entanto, a julgar pelo que dizem muitos pais, o risco maior teria sido obrigar os estudantes a continuar usando máscaras, ou, pior ainda, mantê-los em casa. “É importante para as crianças”, comentou Morgane Kargadouris, que buscava sua filha recentemente na escola primária Notting Hill, na zona noroeste de Londres, onde nenhum dos alunos usa máscara. “Uma parte grande do que elas aprendem é por meio de expressões e do contato que têm com outras pessoas.” Opiniões desse tipo não são incomuns em um país que abandonou as regras de distanciamento social e fez de uma campanha intensiva de vacinação e um retorno rápido à normalidade os dois alicerces principais de sua resposta à pandemia. Mas chamam a atenção em uma discussão que vem sendo diferente em várias partes do mundo, com pais se esforçando para contrabalançar os riscos de uma doença potencialmente fatal com os custos de manter seus filhos em casa ou deixá-los frequentar salas de aula em que máscaras e outras medidas de proteção são obrigatórias. Defensores da abordagem mais liberal seguida na Inglaterra dizem que ela permitiu que a grande maioria dos estudantes voltasse a ter uma experiência escolar normal. Já os críticos avisam que as crianças estão sendo expostas a riscos inaceitáveis. Com os casos de Covid aumentando mais rapidamente nas pessoas de 10 a 19 anos de idade, o instinto inglês de simplesmente “fazer o que tem que ser feito sem alarde” está sendo posto à prova. Para os pais mais céticos, o abandono das máscaras e outras medidas, que até o final da primavera passada eram exigidas obrigatoriamente nas escolas secundárias, tem sido inquietante, apesar de poucas escolas terem sofrido o tipo de surto de Covid que atinge uma classe inteira. Recentemente, alguns país chegaram a lançar uma campanha nas redes sociais para fazer seus filhos faltarem à aula por um dia em protesto contra a falta de proteções. “Passamos de um extremo, a criação de um clima de medo, para nada”, comentou Alex Matthew, cuja filha estuda na escola primária Colville, em Londres. O governo insiste que os números da Covid justificam sua abordagem de não exigir máscaras ou outras medidas. Mesmo com o grande número de faltas de alunos por conta da Covid, 90% dos 8,4 milhões de alunos de escolas públicas estão em sala de aula, e as escolas estão funcionando quase normalmente. A maioria das faltas se deve a motivos outros, não à Covid. E não está claro quantos dos casos de Covid incluídos nas cifras de 30 de setembro também fizeram parte dos casos notificados em 16 de setembro. O número diário de casos de Covid no Reino Unido está vários milhares mais baixo do que quando as escolas reabriram, no início de setembro. Esse fato sugere que, graças à ampla distribuição de vacinas entre a população adulta, a reabertura das escolas não impulsionou um novo surto importante. E a Inglaterra não é o único dos países que, em número crescente, procuram conviver com a pandemia. Críticos dessa política, entretanto, a comparam a uma espécie de “festa de catapora” em nível nacional. Para eles, um número pequeno de crianças infectadas sofrerá os efeitos prolongados da Covid longa. Embora a porcentagem de crianças que acaba hospitalizada é baixa, ainda chega a mais de 9.000 desde que a pandemia começou —e algumas dessas crianças morrem. Além disso, as tendências animadoras ressaltadas pelo governo obscurecem alguns indícios preocupantes. As infecções vêm aumentando rapidamente entre crianças e adolescentes em idade escolar, a maioria das quais ainda não está protegida, isso porque a Inglaterra se atrasou em relação a outros países em relação à vacinação de menores de 16 anos. De acordo com epidemiologistas, cerca de 1% das pessoas na faixa dos 10 aos 19 anos estão sendo infectadas a cada semana. “A situação é tensa porque os professores e a direção das escolas estão tendo que lidar com muitos problemas ao mesmo tempo”, disse Geoff Barton, secretário-geral da Associação de Líderes de Escolas e Faculdades, que representa administradores escolares. “Se você deixar milhões de crianças voltarem às aulas presenciais, verá um aumento dos casos.” Uma razão por que o Reino Unido pode assumir esses riscos, dizem cientistas, é que quase todos os adultos com mais de 65 anos —a faixa de alto risco da população— já estão plenamente vacinados, com menos risco de serem infectados. Em regiões dos Estados Unidos onde o índice de vacinação é muito mais baixo, as consequências provavelmente seriam piores. Além disso, o governo sugere que os funcionários e alunos de escolas secundárias na Inglaterra façam testes rápidos de antígeno duas vezes por semana, na maioria dos casos em casa, o que possibilita a identificação de alguns casos assintomáticos. Na Inglaterra, os testes são gratuitos e fáceis de obter. Alguns testes são aplicados nas próprias escolas. Mas a abordagem ao uso de máscaras na Inglaterra forma um contraste marcante com os Estados Unidos. Na América, as máscaras são exigidas na maioria das escolas, mas também são objeto de divergências políticas acirradas entre forças pró ou contra máscaras e entre autoridades estaduais e federais. Três quartos dos 200 maiores distritos escolares dos EUA exigem o uso de máscara; a informação é do Burbio, serviço de dados que monitora os fechamentos de escolas. E dois estudos publicados recentemente pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) demonstraram que as máscaras protegem os alunos nas escolas contra o coronavírus, mesmo quando as taxas de infecção são altas na comunidade e a variante delta, mais contagiosa, está circulando. Na Inglaterra, as escolas nem sequer são obrigadas a informar as famílias dos alunos da mesma classe quando um dos alunos testa positivo. É uma política que minimiza transtornos, mas, segundo críticos, coloca outros alunos em risco. Alguns parlamentares do Partido Conservador rejeitam as máscaras e outras restrições, mas a questão é muito menos politizada que nos Estados Unidos. “Ela não é vista como símbolo da liberdade individual, como é nos EUA”, comentou Barton. “Não que algumas pessoas aqui não odeiem máscaras.” A política seguida na Inglaterra reflete a visão de longa data de que a maioria das crianças supera os efeitos da Covid em pouco tempo e que relativamente poucas delas precisam ser hospitalizadas. Foi o mesmo argumento que levou o governo inicialmente a resistir à vacinação de menores de 16 anos. Agora as autoridades aderiram à vacinação de crianças de 12 anos para cima, algo que, segundo elas, vai frear o aumento de infecções nas faixas etárias mais baixas. O índice de infecções no Reino Unido continua alto —os casos chegaram a 33.869 na terça-feira (5)—, mas os de internações hospitalares e mortes começaram a cair. Alguns especialistas argumentam que as crianças não transmitem o vírus tão facilmente. “Sim, é claro que as crianças transmitem, mas em nível muito inferior à da transmissão adulta”, disse Devi Sridhar, diretora do programa de saúde pública global da Universidade de Edimburgo. “É raro ver uma classe inteira ser infectada.” Sridhar disse que defende o uso de máscaras nas escolas secundárias porque isso ajuda a fazer da escola um ambiente seguro, mas destacou que no caso das crianças com menos de 12 anos, o argumento de que as máscaras prejudicam a fala e o desenvolvimento social é persuasivo. Para alguns pais, é chegada a hora de agir. A mãe Lisa Diaz, no noroeste da Inglaterra, fez campanha nas redes sociais por uma greve escolar para transmitir ao governo a mensagem de que os pais não concordam com sua abordagem. “Estes são nossos filhos, não números numa planilha”, ela disse.Para outros pais, contudo, o instinto é simplesmente dizer, em relação às máscaras, que já se vão tarde. “Acho que podemos supor que todos, certamente os pais, já tomaram as duas doses de vacina”, opinou recentemente Robert Loynes, que estava buscando sua filha da escola em Londres. “Não tenho visto professores de máscara, mas não vejo problema nisso. Não espero que usem. A impressão que tenho é que as coisas voltaram ao normal, e isso a meu ver é positivo.” Folha de São Paulo

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Pastor Valdemiro é condenado a pagar R$ 35 mil ao governador Rui Costa após acusá-lo de fazer ‘pacto com capeta’

09 de outubro de 2021, 20:23

A Justiça condenou Valdemiro ao pagamento da indenização, com juros de mora de 1% ao mês e correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) a partir da publicação da sentença (Foto: Reprodução)

O pastor Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, foi condenado a pagar R$ 35 mil ao governador da Bahia, Rui Costa, por danos morais. De acordo com a decisão, Rui alegou à Justiça que o pastor teria dito que ele fez "fez pacto com o capeta", por causa das medidas adotadas de combate à pandemia da Covid-19.As medidas proibiam, entre outras coisas, o funcionamento de igrejas. Conforme consta na decisão, a fala do pastor teria sido registrada durante um programa de televisão, que foi transmitido no dia 24 de março de 2020. A decisão foi assinada pela juíza de direito Indira Fábia dos Santos Meireles, da 1ª Vara Cível e Comercial de Salvador, no dia 24 de setembro deste ano. Não há detalhes se a decisão cabe recurso. A reportagem tentou contato com a assessoria do pastor Valdemiro Santiago, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. Por meio de nota, o governo da Bahia informou ser muito bom saber que a Justiça brasileira está atenta e age com o rigor da lei contra aqueles que causam danos morais e outros prejuízos à honra dos cidadãos. De acordo com a decisão judicial, o pastor refutou as alegações de Rui e afirmou que em nenhum momento o que foi dito se direcionou ao autor, bem como alegou que possui liberdade de expressão, e requereu a improcedência dos pedidos.Em réplica, o governador da Bahia negou as alegações da defesa do pastor, além de reafirmar que teve a honra ferida pela fala do pastor. No documento a juíza detalha que o governador afirmou que o pastor, ao se referir às medidas adotadas pelo estado, não teve cuidado em direcionar ofensas à honra e integridade de Rui Costa.Descreveu ainda que Valdemiro, líder evangélico há mais de 18 anos, "ao fazer menção sobre as medidas restritivas em decorrência da pandemia da Covid-19, aduz que o governante "bate cabeça aí na Bahia que eu sei", dizendo ainda que o mesmo é "autoridade tonta, incrédulo e arrogante", e que deveria "ameaçar o pessoal ai de sua casa"".Na decisão, a juíza aponta que na oportunidade de se manifestar, o pastor alegou que o discurso não foi direcionado a Rui Costa e que o fez em clara manifestação de liberdade de expressão. Diante disso a juíza escreveu:"Ora, não há de prosperar qualquer dessas alegações. A uma, que não é preciso ser nenhum expert para vislumbrar que, a todo momento em seu programa, o que fora dito pelo requerido foi sim, direcionado ao Governador da Bahia, ora autor desta demanda".Segundo a juíza, em um vídeo Valdemiro, já ciente do processo movido pelo governador, demonstrou deboche, falou piadas no decorrer do programa e reconheceu que "ao proferir as palavras no programa televisivo do dia 24/03/2020, estava se referindo sim, ao autor desta ação."A Justiça condenou Valdemiro ao pagamento da indenização, com juros de mora de 1% ao mês e correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) a partir da publicação da sentença, bem como a arcar com os honorários advocatícios, fixando-os em 15% sobre o valor da condenação.

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Professora acusa aluna de agressão após pedido para guardar o celular

09 de outubro de 2021, 18:35

A professora registrou um boletim de ocorrência contra aluna e realizou o exame de corpo de delito (Foto: Reprodução)

Um professora denunciou um aluna de 16 anos em Siderópolis, no Sul de Santa Catarina, por conta de uma agressão. A mulher, de 49 anos, registrou no boletim de ocorrência que a aluna a agrediu após ela pedir que a jovem guardasse o celular, conforme apuração do G1. No registro policial consta que a aluna agrediu a professora no pescoço. Com isso, a educadora realizou um exame de corpo de delito. O caso teria ocorrido na última quarta-feira (7). Vale lembrar que o uso de celular na escola é proibido de acordo com o estatuto da instituição. A Polícia Civil está investigando o caso e já tem posse das imagens de monitoramento da Escola Municipal Miguel Lazzarin na qual a aluna do oitavo ano estuda. Segundo a Polícia Civil, o caso vai seguir em segredo de Justiça, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente. Ainda segundo o G1, por meio de nota, a Prefeitura de Siderópolis informou que a aluna foi afastada da escola, e que ainda analisa outras medidas a serem tomadas. O município disse, ainda, que repudia todo e qualquer ato de violência, seja ele verbal ou físico.

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Governo Bolsonaro manda cortar 87% de verbas para ciência e tecnologia

08 de outubro de 2021, 18:17

(Foto: Reprodução)

O Ministério da Economia diminuiu em 87% o encaminhamento de verbas para o setor de ciência e tecnologia neste ano - a queda foi de R$ 690 milhões para R$ 89,8 milhões. A perda do dinheiro com outras áreas frustrou pesquisadores, que já contavam com o dinheiro em 2021. Em sua decisão, o ministério alega que a proposta de orçamento para 2022 aumentará consideravelmente os recursos para projetos de pesquisa. O pedido de corte feito pela área econômica da gestão Jair Bolsonaro foi revelado pela colunista Míriam Leitão, do jornal O Globo. Em 25 de agosto, o governo enviou ao Congresso o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 16, que abria um crédito suplementar de R$ 690 milhões para o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações no orçamento deste ano. Do montante total, R$ 34,578 milhões iriam para a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e os R$ 655,421 milhões restantes seriam destinados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) – que apoia os programas e projetos prioritários de desenvolvimento científico e tecnológico nacionais. Entidades - entre elas a Academia Brasileira de Ciências, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e Andifes, que reúne os reitores das universidades federais - reagiram à medida. Em nota, os acadêmicos fazem um apelo pela reversão do corte pelos parlamentares e dizem que "está em questão a sobrevivência da ciência e da inovação no País". Em ofício assinado pelo ministro Paulo Guedes e enviado nesta quinta-feira, 7, à Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso, o governo decidiu dividir os recursos que iriam integralmente para ciência e tecnologia com outros seis ministérios. Na nova formatação, já aprovada nesta quinta pelos parlamentares, os recursos projetos de ciência e tecnologia caíram de R$ 655,421 milhões para apenas R$ 7,222 milhões – ou seja, apenas 1,10% da proposta original. Da proposta original de R$ 34,578 milhões para a produção de radiofármacos, o governo aumentou para R$ 82,577 milhões. A fabricação de remédios para câncer pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), conforme revelou o Estadão, chegou a parar em setembro por falta de recursos. Esses medicamentos atendem entre 1,5 milhão e 2 milhões de pessoas no País. No ofício do Ministério da Economia desta semana, a pasta alega que outro projeto – o PLN18, que ainda tramita no Congresso - destina mais R$ 18 milhões ao FNDCT neste ano. A equipe de Guedes também argumenta que, dos R$ 104,7 milhões orçados para ações do fundo em 2021, apenas R$ 87,4 milhões foram empenhados até agora. “Para o ano de 2022, o Projeto de Lei Orçamentária Anual prevê a alocação total dos recursos do FNDCT em suas ações finalísticas, no montante de R$ 8,467 bilhões, sendo metade destinada às despesas primárias e metade às financeiras. No caso das despesas primárias, isso significa um acréscimo de R$ 3,723 bilhões, ou 729,9%, em relação ao PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) 2021”, acrescentou o Ministério da Economia. No fim das contas, o maior beneficiário das mudanças no PLN16 foi o Ministério do Desenvolvimento Regional, que irá receber R$ 252,2 milhões, seguido pela Agricultura e Pecuária com R$ 120 milhões, o Ministério das Comunicações com R$ 100 milhões. A Educação recebeu R$ 50 milhões e a pasta da Cidadania ficou com outros R$ 28 milhões. A solicitação da Economia foi negociada para atender a interesses de deputados e senadores, que pediram o deslocamento da verba para outras áreas, conforme apurou o Broadcast Político. O projeto foi aprovado na quinta-feira, 7, pelo Congresso. O líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), foi o relator da proposta e avalizou o acordo. No relatório, ele afirmou que as alterações foram promovidas para atender a "acordos" firmados na Comissão. Estadão

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Petrobras aumenta os preços da gasolina e do gás de cozinha

08 de outubro de 2021, 14:09

O aumento será de 7,2% em cada produto nas distribuidoras (Foto: Reprodução)

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (8) que vai reajustar o preço da gasolina e do gás de cozinha (GLP) para as suas distribuidoras a partir deste sábado (9). O aumento será de 7,2% em cada produto. Segundo a companhia, o preço médio da gasolina passará de R$ 2,78 para R$ 2,98 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,20 por litro. Para o GLP, o preço médio passará de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg, equivalente a R$ 50,15 por botijão de 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,26 por kg. Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço da gasolina na bomba passará a ser de R$ 2,18 por litro em média, o que corresponde a um aumento de R$ 0,15 por litro. A Petrobras não anunciou reajuste nos preços dos demais combustíveis. No final de setembro, a estatal reajustou o preço do diesel em 8,89%, após 85 dias de preços estáveis para o combustível. De acordo com os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE, no acumulado nos últimos 12 meses até setembro, a gasolina subiu 39,6% no país e o gás de botijão avançou 34,67%. Justificativas da Petrobras Em seu anúncio, a Petrobras destacou que aplica o reajuste sobre o GLP "após 95 dias com preços estáveis, nos quais a empresa evitou o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais". Já para a gasolina A, o período de estabilidade foi de 58 dias, segundo a empresa. A companhia afirmou que elevação reflete os patamares internacionais de preços de petróleo, "impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial", e a taxa de câmbio, "dado o fortalecimento do dólar em âmbito global". Petróleo e dólar em patamares mais elevados Nesta quinta-feira, o preço do barril de petróleo Brent – referência internacional – fechou acima em US$ 81,95, renovando máximas de cotação desde o final de 2018. Já o dólar atingiu R$ 5,5160, a maior cotação desde 20 de abril. De acordo com a Petrobras, esses ajustes "são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras". Nesta semana, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) defendeu uma mudança na forma de cálculo de cobrança do ICMS sobre combustíveis numa tentativa para reduzir o preço da gasolina e do diesel. Mas secretários estaduais de Fazenda veem a proposta como um "remendo" e um "puxadinho" que, segundo eles, não resolverá o problema dos preços do combustível e ainda causará perda de receita para os estados. Já o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na segunda-feira que o governo discute a possibilidade de capitalizar um fundo de estabilização dos preços de combustíveis com ações da estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA) ou com ações que o BNDES tenha na Petrobras. G1

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Nobel da Paz 2021 premia jornalistas que lutam pela liberdade de expressão

08 de outubro de 2021, 09:07

Ressa e Muratov foram laureados 'por seus esforços para salvaguardar a liberdade de expressão' (Foto: Reprodução)

. A Real Academia de Ciências da Suécia concedeu nesta sexta-feira (8) o Prêmio Nobel da Paz aos jornalistas Maria Ressa e Dmitry Muratov por seus esforços para defender a liberdade de expressão e a democracia nas Filipinas e na Rússia. “O Comitê Norueguês do Nobel está convencido de que a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa ajudam a garantir um público informado”, destaca o colegiado ao citar que o jornalismo gratuito, independente e baseado em fatos “serve para proteger contra o abuso de poder, mentiras e propaganda de guerra” em um mundo com condições cada vez mais adversas. Presidente do site de notícias Rappler, Maria Ressa chamou a atenção da academia norueguesa ao denunciar a polêmica e assassina campanha antidrogas do regime do presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte. "A premiada usa a liberdade de expressão para expor o abuso de poder, o uso da violência e o crescente autoritarismo em seu país natal", aponta o comitê. Muratov, editor-chefe e fundador do jornal russo Novaya Gazeta, por sua vez, foi lembrado por se recusou a abandonar a política independente do jornal mesmo após a morte de seis jornalistas da publicação. “O jornalismo baseado em fatos tornou o Novaja Gazeta uma importante fonte de informações sobre aspectos censuráveis da sociedade russa raramente mencionados por outros meios de comunicação”, destaca a academia norueguesa. Concedido há mais de um século, o Prêmio Nobel oferece valor equivalente a R$ 6,2 milhões (10 milhões de coroas suecas) a seus vencedores. No ano passado, a condecoração ficou com o Programa Alimentar Mundial da ONU (Organização das Nações Unidas) pelos esforços do grupo durante a pandemia do novo coronavírus. Premiados Na edição deste ano, o Nobel de Medicina foi dado aos cientistas norte-americanos David Julius e Ardem Patapoutian por suas descobertas de receptores para temperatura e tato. Syukuro Manabe, Klaus Hasselmann e Giorgio Parisi vão dividir o Prêmio Nobel de Física por estudos sobre a compreensão de sistemas físicos complexos em pesquisas que preveem o aquecimento global. Na área da química, os vencedores foram os cientistas Benjamin List e David W.C. MacMillan por seus estudos para o desenvolvimento de uma maneira mais fácil para a construção de moléculas, o que possibilitou a criação de novos produtos farmacêuticos e também “ajudou a tornar a química mais verde”. O romancista tanzaniano Abdulrazak Gurnah foi consagrado com o Nobel de Literatura por suas obras que abordam os efeitos do colonialismo e o drama de refugiados no choque entre culturas e continentes. Na próxima segunda-feira (11), será a vez de o comitê organizador do prêmio anunciar a pessoa ou a equipe vencedora do Nobel de Economia, categoria que encerra as condecorações. 

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STF mantém proibição de showmícios e libera eventos para arrecadação de fundos

08 de outubro de 2021, 08:57

A regra passa a valer para as eleições de 2022 (Foto: Reprodução)

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta quinta-feira, 7, por 8 votos a 2, manter a proibição de realização de showmícios durante as campanhas eleitorais, e definiram que esse entendimento não fere a liberdade de expressão. A regra passa a valer para as eleições de 2022. Em contrapartida, os ministros autorizaram a realização de shows, palestras e eventos culturais para arrecadação de recursos a campanhas. O placar desta votação foi de 7 votos a 3. Os temas foram debatidos em uma ação movida pelo PT, PSB e PSOL, sob o argumento de que a lei que proíbe os showmícios e a apresentação de artistas não remunerados em eventos de arrecadação de recursos viola a Constituição por supostamente cercear o direito de artistas se expressarem. As siglas levaram duas demandas ao tribunal: o fim da proibição de showmícios e eventos assemelhados, quando não remunerados, e o reconhecimento da legitimidade da realização de eventos artísticos para fins de arrecadação de recursos para campanha. O relator do caso, ministros Dias Toffoli, guiou o entendimento vencedor ao manter a proibição de showmícios, mas permitir a realização de shows e apresentações artísticas em eventos de arrecadação de recursos. Segundo Toffoli, as doações eventualmente arrecadadas por artistas viriam de pessoas físicas, o que é permitido por lei e "não configura propaganda eleitoral". "Enquanto o showmício configura uma modalidade de propaganda eleitoral direcionada ao público em geral para captação de votos, o evento de arrecadação tem finalidade diversa, qual seja, a de acionar os apoiadores da candidatura com o intuito de obter recursos para a viabilização da campanha eleitoral", afirmou. "A proibição de showmícios e eventos assemelhados não se confunde com censura prévia, pois não significa a vedação à manifestação artísticas, ou de um artista, que seja de cunho político", disse em outro momento. A ministra Rosa Weber, que acompanhou o entendimento, reconheceu a relevância dos eventos de arrecadação como mecanismo para complementar os fundos partidário e eleitoral. "O showmício, reitero, demanda a promoção da candidatura. Por outro lado, os eventos de arrecadação têm o intuito de possibilitar aos partidos políticos e candidatos a captação de recursos privados para campanha, permissão que ganhou relevo após a proibição da doação por pessoas jurídicas consagrada por esta Suprema Corte", afirmou. O ministro Kassio Nunes Marques abriu divergência com o relator ao defender que tanto os showmícios quanto os eventos de arrecadação com a presença de artistas podem favorecer um candidato em detrimento de outro e romper com a igualdade do pleito. "Se a realização tem por objetivo a arrecadação de recursos para campanha, ela reflexamente 'produz o mesmo efeito de desequilíbrio, pois proporciona ao candidato uma fonte de arrecadação da qual outros candidatos podem não dispor, estabelecendo uma corrida por esse tipo de arrecadação e assim frustrando a finalidade de barateamento das eleições", disse. O ministro Gilmar Mendes acompanhou a divergência e apontou a dificuldade de fiscalização do limite de doações de R$ 40 mil em eventos de arrecadação de doações. O magistrado ainda destacou que encontros com a presença de artistas têm capacidade de reunir mais doadores. Segundo Mendes, a decisão do plenário poderia conflitar com pontos já pacificados em julgamentos do Supremo sobre a legislação eleitoral. "Pode ser que nós estejamos abrindo uma janela e muitas portas para a violação daquilo que até então se tinha pacificado", afirmou. "Talvez a gente esteja abrindo a caixa de pandora em relação ao financiamento de pessoa jurídica". O ministro Luís Roberto Barroso apresentou ainda uma segunda linha divergente para autorizar tanto a participação de artistas em eventos de arrecadação quanto a realização dos showmícios. "A meu ver, não há um fundamento razoável para discriminar artistas e não há um fim legítimo em pedir que o artista queira atrair público para uma manifestação do candidato da sua preferência. Então, se levar uma estrela futebol não tem problema, mas se levar um cantor e compositor tem? Se o jogador de futebol fizer cem embaixadinhas tá bem, mas se o músico cantar uma música não pode. Não me parece legítima essa diferenciação, essa discriminação", defendeu.

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Usando tecnologias 3D, arqueólogos acreditam ter descoberto verdadeira localização da Arca de Noé

06 de outubro de 2021, 16:25

A Arca de Noé consta na narrativa bíblica no livro do Gênesis, no qual Deus lança um dilúvio sobre a Terra, mas poupou Noé, sua família e espécimes de todos os animais do mundo, salvos pela arca gigantesca (Foto: Reprodução)

Arqueólogos afirmam ter analisado com 3D uma forma gigantesca nas montanhas da Turquia que poderia corresponder à forma e dimensões da icônica Arca de Noé, apesar de os geólogos insistirem que a formação em causa é simplesmente uma rocha. A Arca de Noé consta na narrativa bíblica no livro do Gênesis, no qual Deus lança um dilúvio sobre a Terra, mas poupou Noé, sua família e espécimes de todos os animais do mundo, salvos pela arca gigantesca. Pesquisadores que estudam uma formação com aspecto de barco nas montanhas da Turquia anunciaram planos para realizar escavações arqueológicas no local após novos dados sugerirem que a formação pode ser estrutura feita pelo homem que parece corresponder à descrição bíblica da Arca de Noé Esta história é repetida de várias formas em dezenas de culturas antigas retratando inundações maciças, mas na maioria das vezes geólogos e historiadores acham o mito da inundação do Gênesis irreconciliável com a compreensão moderna dos registros fósseis de nosso planeta durante essa era, relata The Jerusalem Post. Vários registros históricos mostram que a procura pela Arca remonta à época de Eusébio de Cesareia (275-339 d.C.), mas nenhuma prova física foi encontrada. Agora, arqueólogos disseram que, ao utilizarem tecnologias avançadas em 3D, localizaram uma forma gigantesca em Durupinar, no monte Tendurek, no leste da Turquia, cujas proporções correspondem às descrições bíblicas da Arca de Noé. O pesquisador Andrew Jones e o cientista principal dr. Fethi Ahmet Yuksel, do Departamento de Engenharia Geofísica e do Departamento de Geofísica Aplicada da Universidade de Istambul, contaram que analisaram uma formação do comprimento exato da arca, detalhada na Bíblia como sendo de cerca de 150 metros. Ainda assim, os geólogos dizem que a formação, descoberta pela primeira vez há cerca de 50 anos, é apenas uma simples formação rochosa.

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A radiação dos aparelhos celulares é perigosa?

06 de outubro de 2021, 16:15

Para boa parte dos homens, carregar o celular num dos bolsos da calça é procedimento natural (Foto: Reprodução)

A evolução da tecnologia permitiu que os celulares substituíssem muitos outros aparelhos eletrônicos, como calculadoras, videogames e até computadores. Além, claro, de servir como telefone. Como resultado de toda essa facilidade e o tamanho reduzido em relação a outros equipamentos, carregamos o celular por onde vamos. E sempre perto de alguma parte do nosso corpo. Isso pode ser um risco, já que o aparelho funciona recebendo e emitindo radiação eletromagnética? Para boa parte dos homens, carregar o celular num dos bolsos da calça é procedimento natural. Em razão da proximidade com a região genital, a radiação pode provocar algum dano na fertilidade masculina? Essa suspeita já gerou várias pesquisas, mas não há uma conclusão definitiva sobre o assunto. Para o professor de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo(USP), Fábio Cabar, esta relação ainda é difícil de se provar. Ele explica que estudos com ratos identificaram que a radiação piorou a qualidade do esperma dos machos e diminuiu a quantidade de óvulos das fêmeas nascidas de mães expostas ao aparelho. Em humanos, no entanto, os efeitos não são tão evidentes. O professor afirma que uma pesquisa publicada pela revista “Human Reproduction” utilizou diferentes tipos de bolsos, sejam os da frente ou os de trás. Os resultados não permitiram uma conclusão definitiva. “Não podemos afirmar que os celulares causam infertilidade”, completou Fábio Cabar. Outra preocupação comum é com a aproximação do aparelho da região da cabeça. Afinal, em ligações telefônicas ou para ouvir uma mensagem de áudio, o celular tem que ser mantido junto ao ouvido. A radiação pode afetar nosso cérebro? Foram consultaos três neurologistas. Feres Chaddad, Professor de Neurocirurgia da UNIFESP; Daniela Coelho, neuropsicológa da UNIFESP; e Júlio Pereira, neurocirurgião da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Os três afirmam que não há indícios científicos que liguem o uso de celulares com o aumento de doenças neurológicas ou de tumores no cérebro. A Dra. Daniela, neuropsicóloga, explica que “nós temos muitas pesquisas indicando que não houve um aumento do número de tumores cerebrais desde que começamos a utilizar mais o celular”. O neurocirurgião Júlio Pereira explica que os resultados das pesquisas em animais apontam que existe uma relação. Por isso, mesmo que pesquisas em humanos não sejam conclusivas a esse respeito, ele recomenda que se use fones de ouvido para atender ligações, ao invés de colocar o telefone na orelha. Mas apenas para quem tem o costume de falar muito. “A radiação é emitida pelo aparelho móvel, então trocar por fones de ouvido é uma estratégia”, diz. Evitar o contato muito próximo e prolongado do celular com o corpo talvez seja o principal conselho. Apesar do nível baixo de radiação emitida pelo aparelho ser baixo, o acúmulo de exposição à radiação constante pode ser danoso. Desde 2011 a Organização Mundial da Saúde(OMS) adotou uma postura mais cuidadosa sobre esse tema. A agência da OMS responsável pelo estudo do câncer revisou, na época, centenas de estudos sobre os riscos de usar celulares. E resolveu incluir o equipamento na condição de “possivelmente cancerígeno”, junto com itens como produtos químicos de limpeza, pesticidas e chumbo.

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Distanciamento social perde eficácia sem uso de máscara, diz estudo

06 de outubro de 2021, 16:05

Os especialistas reforçam a tese da transmissão do vírus pelo ar que cada um expira e inspira (Foto: Reprodução)

A distância recomendada de dois metros entre as pessoas é menos eficaz sem o uso obrigatório de máscara, avisam especialistas norte-americanos das universidades  McGill, Sherbrooke, Texas A&M e Northern Illinois. Num estudo publicado na revista Building and Environment, a utilização de máscara  reduz em aproximadamente 67% o risco de infeção por Covid-19 em espaços interiores. "As máscaras são bastante importantes para conter a propagação de variantes mais contagiosas da doença, sobretudo durante a época gripal e os meses de inverno", refere o autor do estudo Saad Akhtar, num comunicado citado pela CTV News. Os especialistas deixam o aviso: sem o uso de máscara, mais de 70% das partículas virais da Covid-19 viajam pelo ar no espaço de 30 segundos. Mas com o uso de máscara, são menos de 1% as partículas a atravessar a marca dos dois metros. Por estes motivos, os especialistas alertam para a necessidade do uso de máscaras e distanciamento social, mesmo com avanço da vacinação na população.

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Automedicação traz riscos à saúde e pode agravar sintomas

05 de outubro de 2021, 22:24

A automedicação pode até agravar o problema que deveria resolver (Foto: Reprodução)

Uma caixinha de remédios é item que não falta na maioria das casas brasileiras, mas enquanto alguns profissionais acreditam que a automedicação seja importante, em casos menos graves, para aliviar a pressão sobre os serviços de saúde, ela também pode virar uma armadilha. É um problema de saúde pública", diz Abrão Cury, clínico geral e líder da Clínica Médica do Hcor. "Pessoas muitas vezes fazem uso inadequado de medicamentos não só em relação ao problema que elas têm, mas também à quantidade". Ele explica que, além de provocar danos ainda mais graves à saúde, o uso não controlado de remédios pode também silenciar sintomas que estão alertando sobre problemas maiores. Cury ainda cita o uso de antibióticos sem recomendação médica, "podendo causar uma piora do quadro infeccioso, se presente, e gerar resistência": "Esse é um dos motivos pelos quais temos um aumento progressivo da resistência a antibióticos". O neurocirurgião Ygor Peçanha Alexim, do ICNE-SP (Instituto de Ciências Neurológicas de São Paulo), chama atenção aos medicamentos vendidos sem receita e, assim, mais acessíveis à população. "Os antiinflamatórios [como ibuprofeno e nimesulida] e corticosteróides [como prednisona e dexametasona] causam efeitos colaterais como insuficiência renal aguda, e úlcera gástrica", alerta. A ivermectina, utilizada para tratar doenças causadas por vermes, pode levar a "uma hepatite medicamentosa fulminante", enquanto a cloroquina altera o funcionamento do coração. A automedicação pode até agravar o problema que deveria resolver. "Uma das causas mais comuns de cefaleia crônica é o abuso de analgésicos. O diagnóstico ocorre quando o paciente tem dor de cabeça por ao menos 15 dias no mês, e usa analgésicos simples ou múltiplos por ao menos 10 dias". Uso consciente "O paciente pode decidir pelo uso de medicamentos que ele já sabe que são adequados para o problema, e já tenham sido recomendados por médicos", orienta Abrão Cury, clínico geral e líder da Clínica Médica do Hcor. Ele admite que, às vezes, escolher as combinações mais efetivas e seguras de remédios pode ser difícil até para profissionais da saúde. E, mesmo com orientação, o paciente ainda pode extrapolar a dose. Páblius Staduto Braga é reumatologista e médico do esporte, e recorda um caso em que prescreveu a um paciente com osteoartrite o uso de um medicamento por cinco dias. No entanto, a pessoa continuou usando o remédio por conta própria, sem contactar o médico –dias depois, voltou ao hospital com dores abdominais e sangramento. Existem ainda as medicações de uso controlado, como psicofármacos e opióides, que mesmo com exigência de receita médica podem ser abusados por quem os usa. Apesar dos riscos existirem para todos, alguns grupos são mais frágeis aos efeitos da automedicação. A dica, em todos os casos, é "sempre fazer contato com um médico quando a dúvida for medicamentos", segundo Braga. "Desta forma, sentirá mais segurança no momento de tomá-lo, e terá garantias maiores de estar utilizado o que for mais correto e seguro". Folhapress

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Quantas horas preciso de dormir? Depende da idade, dizem especialistas

05 de outubro de 2021, 22:13

“As necessidades de sono variam ao longo da vida”, sugere psiquiatra (Foto: Reprodução)

Quantas horas preciso de dormir? A resposta não é simples, de acordo com Raj Dasgupta, professor assistente de medicina clínica na divisão de medicina pulmonar, cuidados intensivos e medicina do sono na Keck School of Medicine da University of Southern California, nos Estados Unidos. Em declarações à CNN, o especialista explicou que as necessidades de sono são bastante individualizadas, mas que a recomendação geral, ou seja o ideal,  é dormir entre sete a nove horas por noite. Todavia, essas diretrizes mudam à medida que as pessoas envelhecem. "As necessidades de sono variam ao longo da vida", afirmou também à CNN Christina Chick, pós-doutorada em psiquiatria e ciências comportamentais na Universidade de Stanford. Adultos A população adulta deve dormir pelo menos sete horas por noite, contudo uma em cada 3 pessoas não o faz, segundo a agência reguladora dos Estados Unidos Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). O sono insatisfatório tem sido associado a consequências para a saúde a longo prazo, como maior risco de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, demência, ansiedade, depressão e transtorno bipolar, referiu Dasgupta. Crianças e adolescentes No primeiro ano de vida, pode ler-se na CNN, os bebês podem dormir de 17 a 20 horas por dia, de acordo com Dasgupta. Entretanto, bebês entre os 4 e 12 meses precisam pelo menos de 12 a 16 horas de sono.  Já as crianças entre 1 e 3 anos devem dormir de 11 a 14 horas, destaca Bhanu Kolla, professor associado de psiquiatria e psicologia da Clínica Mayo. Crianças de 3 a 5 anos necessitam 10 a 13 horas de sono e as de 6 a 12 anos devem dormir de 9 a 12 horas.  Os adolescentes devem dormir de oito a 10 horas, mencionou Kolla. 

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