Senado aprova projeto que equipara injúria racial a crime de racismo

19 de maio de 2022, 09:20

Com a proposta, a ofensa motivada por cor, raça e etnia passa a ser imprescritível e inafiançável (Foto: Reprodução)

O Senado aprovou, nesta quarta-feira, o projeto de lei que equipara a injúria racial com o crime de racismo. A proposta prevê o aumento de pena para casos de injuria, que hoje é de 1 a 3 anos, para 2 a 5 anos de prisão, além do pagamento de multa. O crime também passa a ser imprescritível e inafiançável. O texto, por ser um substitutivo do que foi enviado pela Câmara, vai voltar à Casa para ser analisado antes de ir à sanção presidencial. O projeto inclui a injúria racial à Lei do Racismo, retirando-a do Código Penal. Assim, ao tornar as penas pelos dois crimes iguais, a mudança pretende corrigir o desequilíbrio das condenações por injúria serem mais frequentes do que por racismo. O projeto também prevê que a pena por injúria será aumentada pela metade se o crime for cometido por duas ou mais pessoas. Além disso, o texto também deixa claro na lei as consequências se o crime acontecer em local público, como estádios e teatros: além da pena de prisão e a multa, quem cometer a injúria ficará proibido de frequentar esses espaços por três anos. “O Brasil e o mundo têm testemunhado cenas de hostilização de atletas com inferiorização expressada por palavras, cantos, gestos, remessas de objetos sugestivos etc. Ocorrências semelhantes também se repetem em espetáculos culturais, artísticos e religioso”, escreveu o relator da proposta no Senado, Paulo Paim (PT-RS). Segundo o senador, autor do substitutivo, proibir a frequência de quem comete algum crime em espaços públicos tem sido bem sucedida em outros âmbitos: “Propomos pena de suspensão de direito (proibição de frequência a locais destinados a práticas esportivas, artísticas etc.), cuja experiência tem apresentado bons resultados no âmbito da legislação de trânsito e também na experiência de alguns juizados especiais criminais, inclusive aqueles instalados nos estádios, como o chamado “juizado do torcedor”, instituído pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro”. A proposta também prevê que a pena aumente de um terço até metade quando ela é cometida em contexto ou com intuito de descontração, diversão ou recreação. O mesmo acontece, segundo o projeto, se a injúria for cometida por um funcionário público. Último Segundo

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Abatedouro que vendia carne de cavalo como de boi é fechado pela polícia

19 de maio de 2022, 09:07

Dois animais foram abatidos instantes antes da chegada dos policiais (Foto: Reprodução)

Quatro pessoas foram presas pela Polícia Civil em um abatedouro clandestino, no município de Mercês, na Zona da Mata, que estaria vendendo carne de cavalo para um açougue na região de Ubá, também na região. Os homens de 28, 29, 42 e 44 anos foram presos na última segunda-feira (16) por falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos alimentícios.  Com o apoio da Polícia Militar (PM), os agentes montaram uma campana após os levantamentos iniciais, que constataram que o imóvel era utilizado para o abate ilegal de equinos. Durante a ação, dois animais que já tinham sido abatidos foram localizados no local.  De acordo com o delegado Yury Bueno Campos, após a prisão, um dos suspeitos confessou que levou os cavalos ao local para serem abatidos e, depois, vendidos para um açougue da região. As investigações sobre o caso continuam, com o objetivo de averiguar o envolvimento de outras pessoas no crime. Até animais doentes eram abatidos As investigações apontaram ainda que até mesmo a carne de cavalos com doenças eram comercializadas pelos suspeitos. "Os animais também estavam em situação de vulnerabilidade e não havia o cumprimento das normas vigentes", explica o delegado regional de Ubá, Diêgo Candian. Os presos foram presos em flagrante e, em seguida, eles foram encaminhados ao sistema prisional. Conforme a Polícia Civil, a pena para o crime varia de 4 a 8 anos de prisão.  O Tempo

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Pastor é preso por estuprar e passar ‘óleo ungido’ em mulheres

19 de maio de 2022, 08:43

Segundo relato das vítimas, ele se aproveitava do cargo na igreja para praticar os crimes; duas são menores de idade (Foto: Reprodução)

Um pastor da cidade de Confresa, interior do Mato Grosso, foi preso nesta quarta-feira pelo estupro de quatro mulheres, na qual duas são menores de idade. Segundo relato das vítimas à Polícia Civil, Lourival Santos de Andrade, de 42 anos, passava "óleo ungido" nas partes íntimas das mulheres, afirmando que iria tirar "magia negra" de seus corpos. O primeiro boletim de ocorrência contra o pastor foi feito em agosto de 2021. Segundo informações, o investigado morava em Cuiabá e cometia os crimes quando ia à cidade de Confresa realizar cultos e encontros pastorais. Segundo a Polícia Civil do Mato Grosso, uma das vítimas foi violentada durante uma conferência na igreja, quando o pastor chamou a menor em um quarto fechado e acariciou as partes íntimas da adolescente. Em outro momento, ele fez uma chamada de vídeo para a menor, em que aparecia manipulando e exibindo o órgão genital. A segunda vítima, de 17 anos, relatou que no mês de fevereiro deste ano foi até igreja evangélica falar com o pastor, pedindo para que ele fizesse uma oração. A vítima contou que foi levada até o banheiro da igreja, onde o suspeito pediu para que ela passasse um óleo na barriga. Na sequência, o pastor pegou o produto e passou pelo corpo da menina, que relatou sentir tontura e, posteriormente, ter sido abusada. A investigação da Delegacia de Confresa identificou um padrão na conduta do suspeito. Os abusos ocorriam durante os atendimentos particulares em seu gabinete, onde ele fazia uma oração com as vítimas e passava o óleo ungido nas partes íntimas delas, estuprando-as em seguida. Último Segundo IG

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Mulher fatura mais de R$ 12 mil por dia catando piolhos

18 de maio de 2022, 16:00

A equatoriana Eliana Ortega disse já ter tratado mais de mil famílias de Nova York desde 2015 (Foto: Reprodução)

A empresária Eliana Ortega revelou que chega a ganhar até U$ 2.500 por dia [R$ 12.500, em conversão atual] catando piolhos nos Estados Unidos. A equatoriana, de 36 anos - que se mudou para Nova York, em 2014, em busca de mais oportunidades -, explicou um pouco sobre a profissão em entrevista ao canal Telemundo. "Todos podemos ter piolhos, dos mais ricos aos mais pobres, é algo que pode acontecer com qualquer um. Vou até sua casa e cuido de tudo, o tratamento pode durar de 15 minutos a 2 horas, dependendo do nível da infestação e da quantidade de cabelos", contou ela. A empreendedora afirmou que já tratou mais de mil famílias, entre elas, a de um "ex-presidente americano". "Uma vez tirei piolhos de uma filha de um ex-presidente dos Estados Unidos e suas netas. Em outros tempos, eu teria desmaiado, mas os tratei normalmente, como qualquer outro cliente, com respeito e educação", finalizou a dona da empresa 'Larger than Lice'. MSN

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Estudantes de Caém participam de caminhada no Dia de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes (Fotos)

18 de maio de 2022, 11:28

Uma caminhada por algumas ruas da cidade marcou o 'Dia do Faça Bonito' (Foto: Ascom/PMC)

Destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade à participar da luta, esta é a proposta do “18 de maio”, Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. A Prefeitura de Caém, por meio da Secretaria de Assistência Social, através do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e em parceria com a Secretaria de Educação e Conselho Tutelar programou para esta quarta-feira (18), uma caminhada por algumas ruas da cidade, com as presenças de estudantes da rede municipal de ensino e particular. Conforme a secretária municipal de Assistência Social, Kelciane Gomes, a Campanha Faça Bonito 2022, que nesse ano comemora o 22º ano, marca a mobilização do mês focado na sensibilização da sociedade em geral no combate aos abusos praticados contra as crianças e adolescentes, um forma de conscientizar sobre a importância do engajamento na causa e o de proteger essa parcela social. “E chegamos em mais um ano de trabalho de conscientização e da campanha nacional convocada anualmente pela sociedade civil. No maio laranja é necessário garantir a toda criança e adolescente o direito ao seu desenvolvimento de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual”, disse a secretária. O prefeito de Caém, Arnaldo Oliveira (Arnaldinho), também destacou a importância da mobilização por uma causa que merece a atenção de toda a sociedade. “Diariamente crianças e adolescentes são expostos a diversas formas de violência nos diversos ambientes por eles frequentados. Dessa forma, a família, a sociedade e o poder público, devem ser envolvidos na discussão e nas atividades propostas em relação à prevenção ao abuso e exploração sexual, alertando principalmente que as vítimas, em sua grande maioria, não tem a percepção do que é o abuso sexual”, ressaltou o prefeito. O dia 18 de Maio - “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, foi escolhido porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. O crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune.

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Rússia diz que não iniciará ataque nuclear

18 de maio de 2022, 10:13

Vice-premiê disse que país só pode lançar ataque como retaliação (Foto: Reprodução)

O vice-primeiro-ministro da Rússia, Yury Borisov, afirmou nesta quarta-feira (18) que Moscou não será a primeira a realizar um ataque nuclear, já que só pode lançá-lo como forma de retaliação. Citado pela agência "Interfax", Borisov mencionou uma espécie de doutrina militar para um ataque nuclear, que supostamente proíbe a Rússia de ser a primeira a lançar as bombas. "De acordo com nossa doutrina, as Forças Armadas da Federação Russa usariam um ataque nuclear apenas em retaliação, não seríamos os primeiros a atacar", disse o político. No início do mês, o Ministério da Defesa da Rússia afirmou que simularam "lançamentos eletrônicos" de mísseis com capacidade nuclear em Kaliningrado, localizado entre a Polônia e a Lituânia. Já em abril, um funcionário do Ministério das Relações Exteriores do país afirmou à agência "Tass" que os riscos de um conflito nuclear precisam ser reduzidos ao mínimo e evitados. A diretora da Inteligência Nacional dos Estados Unidos, Avril Haines, declarou recentemente que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, estaria pronto para utilizar armas nucleares táticas em território ucraniano se suas tropas forem derrotadas. No último fim de semana, a premiê finlandesa, Sanna Marin, afirmou que a "ameaça nuclear" da Rússia é "muito séria" e que o país vizinho é "muito diferente daquele de alguns meses atrás". IG

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Avião que caiu na China foi derrubado intencionalmente por alguém na cabine, diz diz Wall Street Journal

18 de maio de 2022, 08:43

O Boeing, com 132 pessoas a bordo, entre elas nove tripulantes, decolou de Kunming (sudoeste) e seguia para Cantão (sul), no entanto, caiu em Guangxi (Foto: Reprodução)

O avião que caiu na China em março deste ano foi derrubado intencionalmente por alguém presente na cabine controladora do voo, segundo fontes de pessoas familiarizadas com a avaliação preliminar das autoridades dos EUA que tiveram acesso à análise preliminar do incidente. A informação foi divulgada nesta terça-feira (17) pelo jornal "Wall Street Journal" e reproduzida no portal Yahoo. O Boeing 737-800 caiu com 132 pessoas a bordo em uma área montanhosa do sul da China. O avião da China Eastern Airlines, o voo MU5735, caiu em uma montanha de Wuzhou, quando viajava entre Kunming (sudoeste) e Cantão (sul). Segundo o jornal, dados de uma caixa preta recuperada no acidente sugerem que "entradas nos controles empurraram o avião para o mergulho fatal". Ou seja, algum comando para que o avião "mergulhasse" foi dado por alguém na cabine do avião. Ainda segundo o jornal, a investigação sobre a queda do avião mudou o foco para os pilotos, pois "alguém do avião poderia ter invadido a cabine e o derrubado", segundo a fonte ouvida pelo Wall Street Journal. Caixa-preta do avião Uma das caixas-pretas do Boeing 737-800 da Eastern China Airlines foi recuperada por forças de resgate que fazem as buscas no local do acidente, foi o que informou nesta quarta-feira (23) a Administração da Aviação Civil da China (CAAC). A aeronave estava equipada com duas caixas-pretas: uma na parte posterior da cabine de passageiros, que registra os dados do voo, e outra na cabine de comando, que tem um gravador incorporado. Apesar de ter sido encontrada, a porta-voz da CAAC, Liu Lusong, informou que o estado da caixa-preta, no entanto, é ruim. "Uma caixa-preta do voo da MU5735 da China Eastern Airlines foi encontrada em 23 de março, mas ela está muito danificada, e não sabemos ainda se se trata da caixa-preta que gravou as conversas entre o piloto e a torre de controle", disse Lusong. O Boeing, com 132 pessoas a bordo, entre elas nove tripulantes, decolou de Kunming (sudoeste) e seguia para Cantão (sul), no entanto, caiu em Guangxi, uma região montanhosa no sul da China, após uma descida misteriosa na vertical.

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Esmeralda de meia tonelada é encontrada na Bahia e pode valer R$ 4 bilhões

17 de maio de 2022, 11:31

A pedra com quase meia tonelada foi encontrada em 2021 (Foto: Reprodução)

Uma esmeralda encontrada na Bahia quase foi vendida em Minas Gerais. Mesmo sem ter seu valor exato divulgado, espera-se que a pedra preciosa tenha preço similar a outra gema de peso parecido, encontrada em 2001, de US$ 925 milhões (R$ 4.6 bilhões). A esmeralda de 404,8 quilos foi encontrada na Bahia e levada para Minas Gerais na segunda-feira (16) para uma possível negociação. A venda não foi realizada e a pedra preciosa será levada de volta para o nordeste pelo seu dono, um empresário baiano. Segundo o G1, o advogado Flávio Otero, que representa o empresário comentou que: “Havia uma negociação em curso, mas acabou não dando frutos”. De acordo com o advogado, a esmeralda foi definida como “obra de arte da natureza, com relevância geológica”. E, por fim, ele revelou que a expectativa é de que ela seja exposta no futuro. O nome do dono da pedra não foi divulgado.

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É igual! Novo sósia de Michael Jackson é um fenômeno no Tiktok

17 de maio de 2022, 10:17

Fabio Jackson tem mais de um milhão e setecentos mil seguidores na rede social (Foto: Reprodução)

Há um novo sósia de Michael Jackson dando o que falar pelas incríveis semelhanças físicas com o rei da pop. Fabio Jackson é igual ao cantor, que morreu a 25 de junho de 2009, e um verdadeiro fenômeno na rede social Tiktok. O britânico, de 28 anos, tem mais de um milhão e setecentos mil seguidores na rede social, onde compartilha vídeos divertidos que prendem os internautas... precisamente pelas suas semelhanças com Michael Jackson. Fabio Jackson, nome que escolheu usar publicamente, é acusado de ter feito várias cirurgias para ficar parecido com o seu ídolo, acusação que o criador de conteúdo nega convictamente. 

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Dengue dispara no país, e reagente de testes se esgota

17 de maio de 2022, 09:51

Em quatro meses, o Brasil superou os 544 mil casos de dengue registrados em todo o ano passado (Foto: Reprodução)

O número de casos de dengue disparou no Brasil, e o reagente usado para fazer o exame que confirma a doença está esgotado na rede pública e privada. Ao todo, em quatro meses, o Brasil superou os 544 mil casos de dengue registrados em todo o ano passado. De janeiro a abril, houve 654,8 mil notificações da doença. O Ministério da Saúde não especificou a situação de cada região, mas confirmou que a reposição nacional só deve ser restabelecida em junho e que, no momento, está sem a entrega de novos kits moleculares para o diagnóstico da dengue, chikungunya e zika. De acordo com o Ministério da Saúde, os insumos para tratamento têm sido enviados. Segundo o último boletim epidemiológico federal (semana 18, publicado na última sexta-feira), as notificações prováveis triplicaram em relação ao mesmo período do ano passado (alta de 146,5%, passando de 307.133 para 757.068 casos). Os casos notificados à União pelos municípios e estados subiram 56,7% (de 542.970 para 850.657 pacientes) e os confirmados aumentaram 65,7% (de 254.836 para 422.342 contaminados). A recomendação do Ministério da Saúde no momento é que os casos de dengue sejam "confirmados por critério laboratorial ou por critério clínico-epidemiológico", segundo resposta da pasta. Para locais onde não for possível fazer exames laboratoriais, "a recomendação é seguir os protocolos de diagnóstico por critério clínico, notificando o caso suspeito com o diagnóstico por critério clínico-epidemiológico". A nota diz ainda que na "impossibilidade de realização de confirmação laboratorial específica ou para casos com resultados laboratoriais inconclusivos, deve-se considerar a confirmação por vínculo epidemiológico com um caso confirmado laboratorialmente". São Paulo está sem reagente. Piauí e Paraná estão com estoques baixos e têm orientado as equipes de saúde pública a priorizar o uso da testagem com os kits remanescentes em pacientes graves e grávidas. Bahia e Mato Grosso do Sul estão sem reagentes e abriram processos emergenciais para compra pelos próprios estados. Segundo a TV Globo, há carência do material também em Minas Gerais e Santa Catarina. Em São Paulo, o número de confirmações de dengue manteve-se estável, mas os óbitos por dengue subiram de 41 para 77 (aumento de 87,8%). O estado registrou em 2022, até 2 de maio, 107,4 mil casos de dengue contra 104 mil casos no mesmo período do ano anterior. A Secretaria de Estado da Saúde paulista disse que "encaminhou ofícios para o órgão federal para envio de novos testes, mas não houve sinalização de nova entrega" e que a "aquisição e distribuição dos testes para detecção da dengue são de responsabilidade do Ministério da Saúde", cabendo ao governo estadual "apenas redistribui o item". Ainda segundo o órgão, a falta do exame não impede o diagnóstico clínico nem o tratamento do paciente pelos municípios e que a "suspensão de coleta de sorologia para os casos não graves já é prevista nas diretrizes para prevenção e controle das arboviroses urbanas no estado". O CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) do estado põe em ranking as cidades com casos acima do esperado para seu histórico sazonal de dengue. Essa lista é usada para definir onde a coleta de amostras para confirmação do diagnóstico por sorologia será suspensa, mesmo quando há o reagente disponível. O ranking não é divulgado, segundo o estado, por ser um quadro de atualizações muito dinâmico -é preciso estar há quatro semanas consecutivas com alta de casos acima do esperado, e a entrada e saída de cidades é constante. É o caso Barretos, município no interior, a 233 km da capital paulista, que esta semana foi declarado com epidemia de dengue pelo estado. Com a alta de de casos suspeitos, os testes deixaram de ser realizados na cidade. O secretário municipal de saúde da cidade, Kleber Rosa, disse que agora os pacientes que procurarem a rede pública de saúde apresentando três sintomas ou mais da doença receberão o tratamento direto. "Mesmo sem o teste específico para dengue iremos continuar fazendo os hemogramas para o controle das plaquetas dos pacientes", afirmou Rosa. Em Ribeirão Preto, que manteve índices de dengue baixos nos últimos dois anos, o total de pacientes com sintomas de dengue também disparou. No pronto-atendimento do plano de saúde privado Unimed Ribeirão, a procura diária por testagem para a doença cresceu sete vezes em relação ao mesmo período do ano passado e pelo menos desde segunda a rede está sem reagentes. Em nota, a rede disse que "o não-abastecimento dos insumos laboratoriais específicos para o teste NS1 é momentâneo", "generalizado em função da alta demanda dos casos de dengue na região nos últimos dias" e que houve "atraso na entrega dos fornecedores deste insumo para todos os laboratórios". Os pacientes com sintomas de dengue estão sendo submetidos aos testes capazes de confirmar o diagnóstico e de orientar os tratamentos, tais como hemograma e testes de anticorpos, que seriam "suficientes para orientar a conduta clínica, sendo o exame NS1 de natureza apenas complementar (confirmação diagnóstica)." Para o médico Amaury Lelis Dal Fabbro, professor do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP), ainda que seja possível o diagnóstico, a falta de reagentes pode afetar o sistema de vigilância epidemiológica da dengue. Segundo ele, exames virológicos e sorológicos de dengue ajudam a lidar com uma sintomatologia "razoavelmente inespecífica", que pode eventualmente ser confundida com outras viroses. "É essencial para o sistema de vigilância epidemiológica confirmar os casos, ou pelo menos um certo número de casos para ter certeza do tipo de vírus que está circulando na população", disse Fabbro. Os dois tipos básicos de exames de sangue específicos são o sorológico, que identifica os anticorpos contra a dengue e confirma o diagnóstico, e o virológico, que mostra qual vírus da dengue infectou o paciente e está circulando naquele momento -é este que está em falta no país. "Esta informação [de sorologia] é fundamental para virologia, porque cada sorotipo tem comportamento diferente na população e é fundamental que haja disponibilidade de exames", afirmou o médico. Denis Henrique da Silva, 43, vendedor e engenheiro civil, está com sintomas de dengue desde a semana passada. "Senti muitas dores no corpo, na articulação, sem força para fazer nada, febre. Uma experiência que nunca tive, nem quando peguei Covid fiquei assim", afirmou. O caso dele só foi confirmado com exame laboratorial e com o surgimento de pintas vermelhas. "Minhas plaquetas baixaram muito em três dias. Procurei a UPA de Barretos e não fizeram o teste [de dengue], só foi detectado através da plaqueta, mas [é] muito ruim ficar um mês sem saber se é verdade ou não", contou. Folhapress

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STF pode autorizar motorista a não fazer teste do bafômetro

17 de maio de 2022, 09:35

Estão em jogo tolerância zero com álcool na direção, proibição da venda de bebidas nas estradas e aplicação de sanções a quem se recusa a fazer exame (Foto: Reprodução)

O Supremo Tribunal Federal (STF) pode julgar na quarta-feira três ações que podem alterar as regras do Código Brasileiro de Trânsito e a Lei Seca. Estão em jogo a tolerância zero com álcool na direção, a proibição da venda de bebidas alcoólicas nas estradas federais e a aplicação de sanções a quem se recusa a fazer o teste do bafômetro, como aplicação de multa de R$ 3 mil e a suspensão do direito de dirigir por 1 ano. O relator das ações no Supremo, o ministro Luiz Fux, chegou a fazer audiência pública sobre esses temas em 2012, mas os casos nunca foram a julgamento. Em janeiro de 2008, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou uma medida provisória para proibir a venda de bebidas alcoólicas nas rodovias federais. O texto foi incrementado pelo Congresso, com a aprovação da chamada Lei Seca. Em vigor até hoje, ela prevê punição ao motorista que consumir qualquer quantidade de álcool, por menos que seja. Normas posteriores vieram a tornar mais duras as penalidades aplicadas a quem se recusa a fazer o teste do bafômetro ou se submeter a outra forma de atestar o nível de álcool no sangue. Das três ações, duas são de 2008. Numa delas a Confederação Nacional do Comércio (CNC) pleiteia a liberação da venda de bebidas ao longo das estradas. Na outra a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) questiona diversos pontos e considera alguns trechos da Lei Seca inconstitucionais. Defende, entre outras medidas, que se estabeleça um limite de consumo de álcool por motorista, diferente de zero. Para isso, cita como exemplos o que vigora em outros países, como nos Estados Unidos e em nações da Europa. "Nestes países, a concentração permitida é bem mais elevada do que era no Brasil mesmo antes da atual tolerância zero – equivalente ao de países muçulmanos –, e nem por isso eles convivem com os drásticos índices de acidentes e mortes que afligem nosso país, como sofismam os prós Lei Seca", destacou a entidade em uma manifestação entregue ao STF em 2013. Quanto ao uso do bafômetro, a Abrasel diz que ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. Segundo o atual presidente da entidade, Paulo Solmucci, os vários questionamentos à lei levaram a alterações que permitem o uso de outras provas, como vídeos e testemunhos, para constatar se a o motorista está ou não sob efeito do álcool. Para ele, se alguém com indícios de embriaguez se recusa a soprar o equipamento, o correto é recorrer aos outros tipos de provas. "Hoje o policial tem outras formas de apurar se o motorista está embriagado. Vale testemunho de terceiro, vale teste psicotécnico, que não valia. A lei só previa o bafômetro. Ao questionar a lei, a gente conseguiu ajudar que fosse aprimorada", afirmou Solmucci ao GLOBO. Terceira ação Hoje, há algumas decisões judiciais contra a aplicação de sanções a quem se recusa a fazer o teste. No pacote de ações que poderão ser julgadas na quarta, por exemplo, há um recurso do Departamento de Trânsito (Detran) do Rio Grande do Sul que chegou ao STF em agosto de 2019 contra uma decisão do Tribunal de Justiça (TJ) do estado anulando um auto de infração. O processo tem repercussão geral, ou seja, o que for decidido nesse caso específico deverá ser observado por juízes e tribunais de todo o país. Segundo dados compilados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), há 1.010 processos no Brasil à espera de uma definição. O TJ gaúcho destacou que o motorista só poderia ser autuado por não fazer o teste caso tivesse sinais externos de embriaguez, o que não era o caso. Para o tribunal, isso violaria os princípios da liberdade, da presunção de inocência, da não autoincriminação e da individualização da pena. No recurso, o Detran destacou outros direitos: à vida e à segurança. Assim, as punições administrativas pela recusa de fazer o teste do bafômetro, como multa e suspensão do direito de dirigir, são razoáveis e proporcionais. Já a ação da CNC, de 2008, é focada na proibição da venda de bebidas alcoólicas nas estradas federais. A entidade questionou primeiro a medida provisória de Lula, e depois a parta da Lei Seca que trata do tema. A CNC destacou que o comércio de bebidas alcoólicas é uma atividade lícita e que sua proibição viola os princípios constitucionais da livre iniciativa e da livre concorrência, afetando também o direito de propriedade. "É de se destacar que a Medida Provisória não atinge necessariamente os motoristas transgressores, pois aqueles que costumam regularmente ingerir bebidas alcoólicas, não deixarão de fazê-lo. Vão apenas sair das rodovias federais e irão beber nos bares, restaurantes e churrascarias situadas em cidades próximas às estradas, nas quais a venda daquelas bebidas não é vedada. Isso cria o risco de incentivo ao mercado clandestino ou paralelo de bebidas alcoólicas, repetindo a lastimável experiência da 'Lei Seca' norte-americana", diz trecho da ação da CNC apresentada em 2008. A Abrasel, que também questionou a proibição da venda, sustentou que a medida não vai impedir os motoristas de beberem em outros lugares, e ainda fere o princípio da isonomia, por punir "de forma injustificada" uma parte dos bares e restaurantes. Especialista O professor Hartmut Günther, pesquisador em psicologia do trânsito da Universidade de Brasília (UnB), é favorável à manutenção da Lei Seca nos termos atuais. "Eu não tenho muita dúvida de que eu, provavelmente, depois de uma cerveja, posso dirigir numa boa, mas o problema é o seguinte: um dos efeitos do álcool é que você perde a noção e o juízo. Então, a primeira cerveja, tudo bem. A segunda também tudo bem, a terceira. De repente, você está na quinta e pensa que está tudo bem. Normalmente, por via de dúvidas, é melhor zero do que zero vírgula um", argumenta Günther. O professor da UnB também acredita que o motorista deve ser punido quando se recusa a se submeter ao bafômetro. "Existem países em que, ao entrar no carro, o motorista implicitamente concorda com exames. Não pode recusar. Ponto. No momento em que você entra no carro, você deve tomar uma série de atitudes para proteger vocês e os outros. Se você quiser beber e se matar, problema seu. Mas, obviamente, quando a gente bebe e dirige, implica no bem estar dos outros. Sua liberdade vai até o direito do outro", disse Günther. Quanto à proibição do comércio de bebidas em estradas, o pesquisador da UnB não tem uma opinião taxativa. Ele é contra o consumo no local, mas não vê problemas em alguém poder comprar uma bebida no estabelecimento e levá-la para casa. IG

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Mulher descobre traição e cola carta de término no carro do ex-companheiro

17 de maio de 2022, 09:19

Recado viralizou nas redes sociais após ser colocado neste domingo (15) no carro estacionado na avenida Marquês de Herval, no bairro da Pedreira, em Belém (Foto: Reprodução)

No domingo (15), Benedita Carvalho Lopes colou uma carta de término no carro do agora ex-companheiro. Isso ocorreu depois que ela descobriu uma traição. O bilhete, escrito à mão, chamou a atenção de quem passava pela avenida Marquês de Herval, no bairro da Pedreira, em Belém (PA). As informações são do G1. Na mensagem, que viralizou nas redes sociais, Benedita, conhecida como Naná, afirmou que ela e Alessandro viviam juntos havia 13 anos e ele sumia para dormir com a amante. “Ele saía todo final de semana e voltava só na segunda-feira. A gente trabalhava juntos aqui no restaurante. Eu fiz isso e pensei que só ele fosse ver. Nunca pensei que fosse ter essa repercussão”, disse Benedita em entrevista ao G1. No bilhete, Benedita ainda pediu que Alexandro respeite a outra mulher e vá morar com ela. Confira a carta na íntegra: “Alessandro, depois de 13 anos nós vivendo juntos e você sumir toda semana e vir dormir com essa moça. A gente trabalha juntos e quando você volta pra casa, quer transar? Ela não te satisfaz no sexo? Na segunda-feira volte em casa para pegar suas coisas, porque eu não te quero mais. Crie vergonha na sua cara e vai morar com a moça, respeite ela… Ass: Naná.” Volta por cima Diante da grande repercussão do caso, Naná se manifestou em suas redes sociais. "Desculpa a repercussão dos fatos, não faz parte da minha conduta. Mas eu já estava no meu limite de estresse. Quem convive, sabe e ponto!", declarou. Benedita é pequena empreendedora e trabalha com a venda de alimentos. Benedita, que se apresenta nas redes sociais como 'Naná Show', mostra que já está superando a desilusão amorosa Nas redes sociais ela adota o apelido de 'Naná Show'. Ela comentou sobre a fama repentina: "Página de fofoca nenhuma vai me calar, até porque nunca vivi esse mundo de subcelebridade! Sejam bem-vindos todos. Beijos da Naná Show". Naná também demonstrou que não vai se abater com a desilusão amorosa. Nesta segunda, ela postou uma foto toda arrumada e de salto alto. "Partiu dar uma espairecida, pois mereço, né, meu bem", escreveu.

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