Jacobina: Durante coletiva com a imprensa, prefeito anuncia medidas contra a disseminação do Coronavírus

18 de março de 2020, 14:33

Cancelamentos da Micareta, e Caminhada da Luz e suspensão das aulas da rede municipal foram algumas das medidas (Foto: Notícia Limpa)

O prefeito Luciano Pinheiro assinou, nesta quarta-feira (16), o decreto 126/2020, que estabelece as medidas de enfrentamento à pandemia do coronavírus no município de Jacobina. A assinatura ocorreu durante coletiva de imprensa, em seu gabinete, ao lado dos secretários da Saúde, Educação, Assistente Social e Administração. Antes, Luciano e sua equipe participaram de reunião para discutir o tema.

Além da suspensão de eventos públicos, com o intuito de evitar aglomerações, entre outras determinações, o prefeito anunciou a paralisação por um período de 15 dias as aulas escolares e a proibição e a suspensão por 90 dias dos grandes eventos. A Caminhada da Luz, evento ecumênico realizada durante a Semana Santa e a tradicional Micareta da cidade estão canceladas neste ano.

Conforme Luciano, é importante que as pessoas saibam que a pandemia é um evento sério e está acontecendo em uma velocidade muito grande, por isso a população precisa seguir à risca as recomendações. O prefeito não descartou alterações no atual Decreto, segundo ele vai depender como as coisas irão acontecer nos próximos dias. “É possível que depois possamos fazer outro decreto complementando o que estamos apresentando hoje. Vai depender da situação. Tenho certeza que com estes cuidados, conseguiremos passar por este momento difícil”, disse.

Com relação à capacidade do município em atender algum caso confirmado, Luciano Pinheiro garantiu que as unidades de saúde da cidade estão aptas para o atendimento. O chefe do Executivo Municipal disse que Jacobina irá cumprir o papel de cidade mãe da região e para isso está se estruturando com o apoio dos governos federal e estadual. O prefeito informou ainda que uma das solicitações seriam as implantações de leitos de UTIs (Unidade de Tratamento Intensivo) no Hospital Regional Vicentina Goulart. “Acredito que entre oito a dez dias já tenhamos recebido algumas solicitações. Estamos nos preparando para, no pior das hipóteses, ocorrendo algum caso, possamos dar este primeiro atendimento. Vamos. Pedi a Deus que não precise”, ressaltou, ratificando a necessidade de conscientização e maturidade da população.

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