Jacobina: Com a flexibilização do isolamento social na cidade o número de casos subiu de 45 para 57, em oito dias

06 de junho de 2020, 13:43

Na feira livre da cidade feirantes e clientes reclamam da presença do Poder Público. Os problemas vão desde a falta de sabão nos banheiros a pessoas sem usar máscaras pela ausência de uma fiscalização epidemiológica (Foto: Notícia Limpa)

A Secretaria de Saúde de Jacobina divulgou no final da manhã deste sábado (6), mais um boletim epidemiológico. Conforme as informações, 6 casos foram confirmados nas últimas 24 horas. Agora, o município contabiliza 57 casos positivos. Veja Boletim no final da matéria 

Esta é a primeira vez, depois da flexibilização da quarentena pela Prefeitura, com a reabertura do comércio, que se chega a um número considerado expressivo de contaminados. Antes desses 6 casos de hoje, o maior número de ocorrências havia sido divulgado nesta sexta-feira, dia 5.

“Pode até ser coincidência, mas a quantidade de pessoas infectadas após oito dias depois da reabertura dos estabelecimentos comerciais é preocupante. Está faltando conscientização e responsabilidade por parte da população e das autoridades municipal”, reclamou uma jacobinense que pediu para não ser identificada.

Na feira livre da cidade o assunto foi um só após a chegada da informação do aumento do número de casos para 57. Feirantes e clientes reclamavam da falta da presença do Poder Público Municipal na área do Centro de Abastecimento, onde milhares de pessoas frequentam. “É um absurdo e uma verdadeira falta de cuidado e amor com vidas humanas. Não encontramos nenhum preposto da Prefeitura orientando as pessoas para se prevenir contra essa doença que já matou milhares de pessoas em todo o mundo”, chamou atenção o técnico em eletrificação, Ricardo Ribeiro.

No espaço reservado para bares e restaurantes,  conhecido como ‘Corredor da Morte’, os estabelecimentos funcionam normalmente, com vendas inclusive de bebidas alcoólicas 

O Notícia Limpa esteve na Feira Livre de Jacobina é constatou as denúncias de que não existem locais para desinfecção das mãos no local. Nos banheiros públicos não é possível encontrar sabão ou álcool em gel. Não foi visto também nenhum preposto da vigilância sanitária nos principais acessos d Centro de Abastecimento.

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