Respeitando o decreto estadual que proíbe o funcionamento de alguns serviços considerados não essenciais, com o objetivo de conter a disseminação do coronavírus, o comércio de Jacobina, diga-se as lojas que trabalham com confecções, calçados, eletrodomésticos, distribuidoras de bebidas, autopeças e congêneres, estiveram impedidos de funcionar neste sábado (6), em Jacobina.

A maior movimentação, e aglomeração, da cidade aconteceu no Centro de Abastecimento Municipal, a Feira Livre. Como tem acontecido desde o início da pandemia da covid-19, no início do ano passado, feirantes e compradores têm se comportado como se não houvesse um vírus letal em circulação no mundo.

Toldos foram colocados nos acessos à Feira Livre, mas agentes públicos para orientar as pessoas sobre os protocolos para evitar a contaminação do coronavírus como uso de máscara, o distanciamento social e até mesmo o uso do álcool gel não foram vistos neste sábado (6)

Considerado o ambiente mais vulnerável da cidade, a feira livre tem feito jus ao nome e segue literalmente livre de fiscalizações e de ações de combate e conscientização ao coronavírus. Depois de muitas cobranças, nos principais acessos ao Mercado Municipal foram colocados toldos e recipientes com álcool em gel, mas o que continua chamando atenção é a ausência de profissionais de saúde, da vigilância sanitária e até mesmo de prepostos da guarda municipal nesses locais.

“O serviço está pela metade. não é todo mundo que sabe que nesses toldos tem álcool para limpar as mãos. Não vi ninguém orientando o povo”, reclamou uma feirante que pediu para não ser identificada, seguida por um comprador que também pediu para não divulgar seu nome que pede ‘mais responsabilidade e maturidade do gestor municipal para resolver e encarar os problemas da cidade’.

Conforme a reportagem do Notícia Limpa constatou, a feira livre de Jacobina estava hoje ‘tudo como dantes no quartel de Abrantes’, ou seja, tudo permanecia como antes, sem alteração.

Mais uma vez, o funcionamento da Lojas Americanas de Jacobina durante o período em que outras lojas que vendem os mesmos produtos se encontram fechadas por determinação da lei gerou reclamações e indignações de comerciantes local. “O que essa loja de departamentos tem de diferente das demais que foram obrigadas a fechar. Onde está a fiscalização:”, questionou um empresário.

Enquanto isso, demais estabelecimentos comerciais estiveram fechados no centro da cidade: