Governo divulga decreto com ‘nova cesta básica’; veja as mudanças

06 de março de 2024, 15:19

A cesta básica será composta por alimentos in natura ou minimamente processados, além de ingredientes culinários (Foto: EBC/Brasil)

O governo federal publicou um decreto nesta quarta-feira (6) que estabelece uma “nova cesta básica” no Brasil. De acordo com o texto, a medida visa garantir o direito humano à alimentação adequada e saudável, além de promover a soberania e a segurança alimentar e nutricional da população.

A proposta foi desenvolvida pelo  Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, em parceria com órgãos e entidades federais voltados para a segurança alimentar e nutricional. Eles serão responsáveis por publicar guias orientativos sobre a composição da cesta básica, abordando a quantidade e a combinação adequada de alimentos.]

Veja os grupos da cesta básica:

Açúcares, sal, óleos e gorduras;

Café, chá, mate e especiarias;

Carnes e ovos;

Castanhas e nozes (oleaginosas);

Cereais;

Feijões (leguminosas);

Frutas;

Legumes e verduras;

Leites e queijos;

Raízes e tubérculos.

O Ministério também destacou dados da Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional), indicando que, até o final de 2022, mais de 33 milhões de brasileiros sofriam com a fome e mais de 125 milhões não tinham acesso regular e permanente à alimentação adequada.

O texto estabelece que a cesta básica será composta por alimentos in natura ou minimamente processados, além de ingredientes culinários. Além disso, proíbe a inclusão de alimentos ultraprocessados, que segundo evidências científicas, contribuem para o aumento de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, hipertensão e vários tipos de câncer.

Os critérios utilizados para a composição da nova cesta básica levaram em consideração diversos aspectos, tais como os benefícios à saúde, a sustentabilidade, o respeito à sazonalidade, à cultura e às tradições locais, a produção de alimentos orgânicos e agroecológicos da agricultura familiar e da sociobiodiversidade, além da garantia da variedade de alimentos in natura.

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