Ex-militar preso pela PF foi expulso do exército por desvio de armas para o tráfico

04 de maio de 2023, 14:02

Ailton Barros ao lado de Bolsonaro (Foto: Reprodução)

O ex-militar do Exército e advogado Ailton Barros, preso na última quarta-feira (3) em operação da Polícia Federal que investiga esquema de falsificação de dados de vacinação contra Covid-19 envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) , foi expulso da Força em 2006 por transgressões recorrentes.

Segundo informações divulgada hoje pela CNN, Ailton foi preso pelo menos sete vezes desde 1997. Um delas foi por tentar abusar sexualmente de uma mulher na área de um acampamento militar em Natal, no Rio Grande do Norte.

Entre as transgressões que levaram à sua expulsão, está o desvio de armas do Exército para traficantes do Rio de Janeiro.

Ailton se identificava como “ o 01 do Bolsonaro ” em sua campanha para deputado federal e obteve quase 7 mil votos em 2022.

De acordo com o STM (Superior Tribunal Militar), o ex-militar era um “oficial que reiteradamente pratica atos que afetam a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe, por isso, incompatível com o oficialato”.

A decisão que o afastou da Força cita diversos episódios que fizeram o militar alvo de procedimentos internos e que eram recorrentes práticas de “humilhação aos seus subalternos”.

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