Em esforço global, cientistas criam mapa genético da depressão

28 de abril de 2018, 16:24

Resultado identificou 44 genes relacionados a formas severas da doença.

Embora a depressão afete 14% da população mundial, apenas metade dos pacientes responde bem aos tratamentos a que são submetidos. Com o objetivo de tratar a doença de forma mais eficaz, duzentos cientistas de mais de 161 instituições em todo o mundo juntaram esforços para criar um mapa genético da depressão. O resultado, publicado na ‘Nature Genetics’ mostra que pesquisadores conseguiram identificar 44 genes relacionados a formas severas da doença.

O estudo faz parte do “Psychiatric Genomics Consortium” e foi coordenado por três instituições: Kings College London (Reino Unido), da Universidade da Carolina do Norte (EUA) e da Universidade de Queensland (Austrália). O levantamento considerou dados de 135 mil pacientes depressivos e 344 mil pessoas que não apresentam quadro da doença.

De acordo com o G1, a pesquisa tem como base estudos anteriores que garantem que hereditariedade tem um peso importante na ocorrência de quadros depressivos. Dos 44 genes mapeados, 30 foram descritos de forma inédita nesta iniciativa. Agora, a descoberta abre portas para o surgimento de terapias e tratamentos mais específicos para a condição.

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