NEGÓCIOS

Governo propõe elevação de limite anual do MEI para R$ 144,9 mil

25 de agosto de 2023, 09:01

Foto: Reprovação

O teto de enquadramento do profissional autônomo em microempreendedor individual (MEI) poderá quase dobrar. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) informou na noite desta quinta-feira (24) que propôs elevar de R$ 81 mil para R$ 144,9 mil o limite anual de faturamento para a categoria. A medida depende de aprovação do Congresso Nacional.

No regime tributário simplificado, os microempreendedores individuais pagam apenas a contribuição para a Previdência Social e o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou o Imposto sobre Serviços (ISS), dependendo da atividade. O Mdic também quer criar uma “rampa de transição” para que o MEI que amplie o faturamento seja considerado microempresa e migre para o Simples Nacional.

Segundo o Mdic, o Comitê Técnico MEI, que faz parte do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte aprovou uma minuta com as medidas. “O Mdic avalia agora o formato a ser adotado para envio da proposta ao Congresso Nacional”, destacou a pasta.

Atualmente, há 15,4 milhões de MEI registrados no país. Com o novo teto de faturamento, informou o Mdic, 470 mil novas empresas poderão se transformar em MEI. A pasta não divulgou a estimativa de renúncia fiscal com a medida. De acordo com a Receita Federal, o governo deixa de arrecadar R$ 5,2 bilhões por ano com o regime especial.

O governo também propõe uma nova faixa de alíquota no programa. O MEI que fatura até R$ 81 mil continuará a pagar 5% do salário mínimo. Quem fatura de R$ 81 mil a R$ 144.912 pagará R$ 181,14 por mês, equivalente a 1,5% de R$ 12.076, que corresponde ao teto mensal de faturamento proposto.

O Mdic também pretende criar uma “rampa de transição” que dará tempo ao empreendedor para adaptar-se às mudanças tributárias e operacionais quando passam de MEI para microempresa.

O microempreendedor que exceder o teto do faturamento em até 20% terá 180 dias para fazer os ajustes necessários. Nesse período, não precisará emitir nota fiscal para todas as vendas, contratar contador nem realizar ajustes na Junta Comercial. Caso o faturamento ultrapasse o teto em mais de 20%, será mantida a regra atual, de desenquadramento do MEI, mas o governo quer eliminar a retroatividade na transição do regime tributário.

Hoje, os impostos cobrados são retroativos a janeiro do ano em que ocorreu a ultrapassagem. Dessa forma, se o MEI convertido em microempresário ultrapassar o limite em novembro, tem que recolher tributos sobre o ano inteiro. O governo quer que o pagamento seja proporcional, para que o MEI possa se organizar e fazer a transição, sem impactar negativamente o próprio negócio.

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Bahia avança na certificação pelo SIM, fortalece agroindústrias e amplia alcance comercial

17 de agosto de 2023, 13:15

Foto: Ascom/CAR

A busca por segurança alimentar e produtos de qualidade ganhou um impulso significativo na Bahia com o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), que atua para promover os produtos da agricultura familiar, permitindo que eles acessem tanto os mercados institucionais quanto os convencionais. Com o apoio do Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), esse serviço foi impulsionado em parceria com os Consórcios Públicos Intermunicipais, promovendo uma série de certificações em todo o estado.

O município de Caetité celebra seu primeiro empreendimento certificado pelo SIM: o Laticínio Dois Unidos, que produz queijo Mussarela e Manteiga. Cristiane Jesus, representante do laticínio, compartilha sua experiência de sucesso. “O Selo do SIM nos auxiliou muito na questão comercial dos produtos, ampliando nosso alcance. Conseguimos aumentar nossas vendas, pois agora estamos vendendo também nas cidades vizinhas”.

Mas a onda de certificações não parou por aí. No mês de julho, outras importantes agroindústrias se juntaram ao grupo das certificadas, como a Unidade de Beneficiamento de Leite, em Correntina, uma Unidade de Beneficiamento de Ovos e outra de Produtos de Abelha, em Carinhanha, uma unidade de Beneficiamento de Ovos Caipiras, em Araçás, e uma Unidade de Beneficiamento de Mel, em Riacho de Santana. A previsão para 2023 é certificar mais 62 agroindústrias em diversas regiões da Bahia, consolidando ainda mais a segurança alimentar e a geração de renda no estado.

Em Araçás, o entreposto de beneficiamento de ovos da Granja Santa Helena também tem motivos para comemorar. O administrador do projeto, Juliano Lefundes, comenta os avanços após a certificação. “O Selo nos tira de uma condição irregular e nos permite oferecer a garantia de que os nossos produtos são de qualidade e possuem uma segurança sanitária. O nosso entreposto hoje atende aos requisitos de higiene em toda a cadeia do ovo, desde a produção, seleção, limpeza e higienização, embalagem e transporte”, analisa.

As ações evidenciam a parceria e a cooperação entre as instituições envolvidas. A CAR, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), tem sido um pilar nesse processo, e já investiu mais de R$ 8 milhões na implantação do SIM. Esse investimento tem impulsionado a certificação das agroindústrias.

Com 130 agroindústrias certificadas e 724 produtos com SIM, a Bahia colhe os frutos de uma iniciativa que promove emprego, renda e alimentos saudáveis, garantindo qualidade e segurança dos consumidores.

O SIM é um compromisso com a saúde pública e a segurança alimentar da população, cumprindo inspeções e fiscalizações rigorosas dos produtos de origem animal. Em parceria com Consórcios Públicos e prefeituras municipais, o SIM fortalece a comercialização de produtos como carne, leite, ovos, mel e pescados, respeitando as normas exigidas, agregando valor aos produtos e garantindo o desenvolvimento dos territórios onde as agroindústrias estão inseridas.

Ascom/CAR

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Empresas que adotaram semana de 4 dias veem melhora em ambiente e aumento de produtividade

01 de agosto de 2023, 13:30

Foto: Reprodução

A melhora no ambiente de trabalho e os ganhos de produtividade já permitem que a jornada dos trabalhadores possa ser reduzida para quatro dias por semana. Isso é o que avaliam executivos de empresas que adotaram o modelo de quatro dias de trabalho, sem perda de salário, no Brasil.

Luciano Braga, sócio-fundador da Shoot, começou a experimentar a semana reduzida no início do ano passado. Com quase dois anos neste modelo, o empresário afirma que os 11 colaboradores de sua agência de comunicação estão mais motivados, satisfeitos e felizes. 

“As pessoas estão tendo maior qualidade de vida com a semana reduzida. Percebemos que os funcionários têm gostado. Estão mais motivados e descansados para trabalhar na semana. É um modelo que está dando muito certo e que veio para ficar”, avalia o empresário.

CEO da Vockan Consulting, multinacional que desenvolve softwares de gestão, Fabrício Oliveira também tem visto melhorias na entrega dos funcionários. O empresário, que tem quase 100 trabalhadores, viu a produtividade aumentar com um dia na semana off.

“Dentre outros indicadores como qualidade de vida, gestão do tempo e felicidade, nós percebemos que a nossa produtividade aumentou em 23%. Obviamente é um movimento disruptivo. Ele acaba criando uma série de desafios, mas o modelo vem se provando sustentável”, avalia o executivo.  

Dia Off

Tanto na Shoot quanto na Vockan, a semana reduzida funciona da mesma maneira: uma equipe trabalha de segunda a quinta, e outra de terça-feira a sexta-feira. Isso permite que, folgando na sexta ou na segunda, o funcionário tenha três dias seguidos de descanso na semana.

“No início foi engraçado que todo mundo ficava ansioso com esse dia off. Eles não sabiam o que fazer com esse dia de descanso; ficaram um pouco ansiosos por não estar trabalhando e produzindo. Mas, com o tempo, foram relaxando e percebendo que estava tudo certo”, conta Luciano Braga.

Esta mesma ansiedade ocorreu com funcionários da Vockan. “Teve uma funcionária que chegou para mim e falou: ‘Fabrício, no início eu não gostei’. Daí eu disse: ‘Caramba, como não gostou?’ E ela respondeu: ‘Fabrício, eu estava me sentindo culpada por folgar nas segundas e meu filho me vê em casa sem fazer nada’”, relatou.

Embora tenha tido esse sentimento no início, segundo o CEO, à medida que o tempo foi passando, a colaboradora começou a utilizar o dia de descanso para cuidar dela própria, ir ao salão, fazer atividades físicas e passar mais tempo com o filho, chegando a acompanhá-lo no colégio.

Modelo do futuro

A possibilidade de a jornada de trabalho ser composta por apenas quatro dias da semana será testada em maior escala no Brasil a partir de novembro. O modelo será colocado em prática no País por meio de uma parceria entre a ONG Reconnect Happiness at Work e a organização 4 Day Week Global.

Trezentas empresas brasileiras já se inscreveram para a primeira fase, com seminários sobre o modelo e resultados dos testes internacionais. No projeto piloto, 50 companhias de diferentes portes e setores terão os resultados avaliados após seis meses. “Esse modelo vem para atender uma tendência de trabalho no futuro”, projeta Fabrício Oliveira.

Veja mais sobre as empresas:

Shoot

A Shoot é um estúdio de criatividade que pensa e executa campanhas de comunicação com o objetivo de amplificar as causas sociais. A agência utiliza os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU como norte para o processo criativo.

Vockan

A Vockan Consulting é a representante exclusiva da QAD no Brasil, que desenvolve ERP e soluções para indústrias de manufatura. É uma empresa certificada pelo GPTW (Great Place to Work), que prioriza um bom ambiente de trabalho e excelência no atendimento aos clientes.

Terra

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Governo do Estado e Conab assinam acordo de cooperação para consolidar PAA e PNAE nos territórios

27 de julho de 2023, 15:46

O Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), assinou, nesta terça-feira (25/07), um termo de cooperação técnica com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), para a implantação de 27 Polos Territoriais de Apoio à Comercialização de Produtos da Agricultura Familiar para mercados institucionais. Esses polos vão dar assistência às associações e cooperativas nos 27 territórios de identidade.  

A parceria vai estimular a produção de alimentos saudáveis na Bahia para atender ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A união de esforços beneficia associações e cooperativas baianas empenhadas em produzir e entregar alimentos de qualidade a todos os baianos e baianas. 

O presidente da Conab, Edegar Pretto, destacou que a Bahia é o estado que mais demandou para o PAA nacional. “Foram mais de 540 propostas. Isso representa 12% do total de inscrições do PAA nacional. Então, nós estamos agradecendo esse apoio que mostra uma agricultura familiar tão potente na Bahia. Além disso, o Governo do Estado se comprometeu a nos ajudar a prestar assessoria para todas as entidades que estão levando produtos para o PAA e fazer uma cooperação sobre as informações da safra brasileira, com o recorte especial para os territórios da Bahia”, reforçou. 

Serão 27 bases de serviços e 27 profissionais com veículos e combustíveis para dinamizar, orientar e monitorar o PAA nos 27 territórios baianos. O diretor- presidente da CAR, Jeandro Ribeiro, ressaltou que a iniciativa vai favorecer também o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). “O Governo do Estado institui que os diretores e as diretoras das escolas possam comprar os gêneros alimentícios oriundos da agricultura familiar. Ou seja, a gente está falando de uma ação que envolve os R$ 302 milhões do PNAE e mais R$ 140 milhões entregues em propostas da Bahia para o PAA. Isso nos dá uma perspectiva muito boa para impulsionar os empreendimentos da agricultura familiar”, comentou Ribeiro. 

O presidente da União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bahia (Unicafes-Bahia), Ícaro Rennê, sinalizou as vantagens dessa parceria. “Para nós, é o Brasil perfeito porque vamos vender os alimentos das cooperativas e associações, gerando renda no campo, e vamos gerar alimento para quem mais precisa por meio dessa parceria com o PAA”, informou. 

Ascom/CAR

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‘Galeria Caém’ é o mais novo centro comercial da cidade (Fotos)

18 de julho de 2023, 15:26

Foto: Notícia Limpa

A cidade de Caém acaba de receber a sua primeira galeria comercial. O espaço que leva o nome da cidade foi inaugurado na manhã desta terça-feira (18) e abriga sete empresas de ramos diversificados como ótico, de vestuário adulto e infantil, cosméticos e lanchonete.

Ambiente bastante agradável, com instalações modernas, a ‘Galeria Caém’ demonstra a mudança que vem ocorrendo no município após as ações da atual gestão municipal. Além de uma agência bancária, os comerciantes do município já percebem uma movimentação diferenciada por conta das obras conquistadas pelo prefeito Arnaldo Oliveira (Arnaldinho), junto ao governo do Estado. O uso preferencial da mão de obra local tem contribuído para o aumento da circulação financeira.

O proprietário da galeria é o empresário José Nilton Ferreira, dono da rede de óticas Caroline. Segundo Nilton, a escolha de Caém para expandir seus negócios se deu por conta do desenvolvimento que o município tem apresentado ultimamente.

Nilton destaca que a unidade da Ótica Caroline de Caém já está funcionando com uma variedade de lentes e armações e com exames de vista computadorizado. “Na nossa ótica oferecemos uma ampla variedade de modelos que vão desde os clássicos aos mais modernos e estilosos. Não importa o seu estilo ou necessidade visual, nossa equipe está pronta para ajudar a encontrar o par perfeito de óculos que combine com você”, ressalta, informando que os exames oftalmológicos são realizados por oftalmologista e optometrista.

O empresário Nilton Ferreira, a agente de Desenvolvimento de Caém Raquel Santana e o prefeito Arnaldinho Oliveira
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Bahia receberá primeira fábrica de carros elétricos da BYD nas Américas

04 de julho de 2023, 14:18

Foto: Secom/Ba.

A primeira planta industrial nas Américas da greentech BYD – “Build Your Dreams” – para a produção de carros elétricos será instalada no município de Camaçari, na Bahia. O anúncio foi oficializado pelo governador Jerônimo Rodrigues, ao lado da CEO para as Américas e vice-presidente executiva global da companhia, Stella Li, nesta terça-feira (4), em evento no Farol da Barra, em Salvador.

A maior fabricante de carros elétricos do mundo irá investir R$ 3 bilhões para instalar três fábricas na Bahia e deverá gerar mais de 5.000 empregos diretos e indiretos. As unidades irão produzir chassis de ônibus, caminhões elétricos, veículos de passeio elétricos e híbridos, e processar lítio e ferro fosfato. A expectativa é iniciar a produção no segundo semestre de 2024.

As tratativas para a chegada da montadora na Bahia foram iniciadas em 2022, com a assinatura de um protocolo de intenções entre a BYD e o Governo do Estado. Em abril deste ano, o governador Jerônimo Rodrigues também visitou as unidades industriais da BYD nas cidades de Hangzhou e Shenzhen, na China. A atração da multinacional está alinhada com a política nacional do Governo Federal para estimular o desenvolvimento de uma indústria voltada à produção de carros elétricos e à transição energética na matriz de transportes.

Jerônimo ressaltou os diversos fatores positivos dos investimentos da gigante chinesa no estado como atração de investimentos, geração de emprego e renda para os baianos e baianas. “A BYD é uma empresa não só de veículos, é uma empresa de tecnologia, de inovação. E a Bahia está fazendo parte de um novo marco na produção de veículos, de máquinas, de ônibus. Nós estamos muito alegres, e a partir de agora, vamos trabalhar diuturnamente para que BYD possa ter apoio ainda maior do Governo do Estado”, garantiu.

O governador destacou ainda os incentivos para a implantação da BYD. “Os incentivos são de duas frentes, uma para a indústria, para garantir os estímulos para a produção. Na Bahia, temos uma lei que garante a redução do ICMS. E a BYD nos pediu a redução do IPVA. Nós estamos aqui garantindo: os carros elétricos produzidos na Bahia, que rodarem aqui na Bahia, com valores até R$ 300 mil, serão isentos de IPVA no Estado”.

A implantação de uma planta industrial na Bahia, com a mais avançada tecnologia global do setor automotivo, trará benefícios como o desenvolvimento social do estado, em decorrência do incremento da base produtiva e da geração de novos empregos e renda.

Além dos mais de 5.000 empregos, a BYD promoverá treinamento e capacitação de mão de obra especializada, prioritariamente local, que será aproveitada no processo fabril.

A contribuição do Estado da Bahia para viabilização do empreendimento inclui a concessão de incentivos fiscais até 31 de dezembro de 2032, de acordo com a legislação tributária estadual. Os benefícios baseiam-se na Lei nº 7.537/99 que institui o Programa Especial de Incentivo ao Setor Automotivo da Bahia (Proauto), e na Lei nº 7.980/2001 e Decreto n.º 8.205/2002, estaduais, que institui o Programa de Desenvolvimento Industrial e de Integração Econômica (Desenvolve).

Conforme o Secretário da Fazenda, Manoel Vitório, a política de incentivo reduz o valor do ICMS em duas etapas até 2032. Ele destaca ainda que a geração de empregos produz um efeito indireto no consumo, sobretudo porque a empresa deve atrair novos empreendimentos. “São novas pessoas no mercado, novas pessoas com mais poder de renda e consumindo, então isso gera um efeito indireto, que é mais poderoso ainda porque essa empresa tende a atrair novos empreendimentos. Além da produção de tecnologia”.

Vitório também anunciou que está prevista uma comissão de empresas que querem conhecer a infraestrutura local e avaliar possibilidades de novos negócios. “Já está prevista uma missão de empresas do entorno da BYD que querem olhar o mercado brasileiro a partir da Bahia. Há um objetivo firme do governador em estabelecer a Bahia mais ombreada com essa nova fase de desenvolvimento tecnológico global em uma perspectiva arrojada e de forma embasada”, detalhou.

Serão três unidades fabris

O complexo de Camaçari, a 50km de Salvador, será composto por três células fabris. Uma unidade dedicada à produção de caminhões elétricos e chassis para ônibus, com possibilidade de abastecer o mercado das regiões Norte e Nordeste do Brasil. A outra fábrica será dedicada à produção de automóveis híbridos e elétricos, com capacidade estimada em 150 mil unidades ao ano. Nas fases seguintes, a capacidade poderá ser ampliada para chegar até 300 mil unidades por ano.

Já a terceira fábrica, será voltada ao processamento de lítio e ferro fosfato, para atender ao mercado externo, utilizando-se da estrutura portuária existente no local. Alexandre Baldy, conselheiro da BYD, explica sobre a instalação das unidades. “Sobre o complexo industrial-tecnológico em Camaçari, as tratativas sobre onde será a implantação serão divulgadas dentro de alguns dias, nós o faremos provavelmente na própria cidade de Camaçari. E se dará de forma totalmente transparente, sobre os investimentos, para que no último trimestre de 2024 consigamos produzir os primeiros automóveis a passeio elétricos e híbridos aqui no Brasil”, pontuou.

BYD no Brasil

Potência global de inovação tecnológica, a BYD protagoniza um novo capítulo da indústria automotiva na América Latina com a produção de veículos elétricos e híbridos em Camaçari. A proposta da empresa, que tem como ousada missão diminuir a temperatura do planeta em um grau, é a transição energética e a mobilidade sustentável. Uma revolução verde sem volta.

A produção nacional vai permitir preços mais competitivos e a possibilidade de um povo apaixonado por carros ter acesso a um sonho de consumo da era moderna: um elétrico na garagem.

“Este é um momento de extrema importância para a BYD nas Américas”, afirma Stella Li, presidente da BYD América. “As novas fábricas no Brasil vão permitir a introdução e aceleração da eletromobilidade no país, um movimento-chave para combater as mudanças climáticas e, de fato, melhorar a qualidade de vida das pessoas.” “A contribuição social será significativa. Queremos contratar mão de obra local este ano, para que já comecem a receber todo o treinamento e transferência de conhecimento necessários”, diz Tyler Li, presidente da BYD Brasil. “Na BYD, temos o forte compromisso de contribuir e gerar valor para os brasileiros”.

O novo complexo da BYD será um polo de atração de fornecedores de diversos tipos, seja na área de peças técnicas ou de serviços. A empresa pretende contribuir para o desenvolvimento regional, dando prioridade a fornecedores locais. Para a realização de obras civis, a empresa também vai priorizar a contratação de empresas estabelecidas na região.

Ao implantar o seu primeiro complexo industrial nas Américas para produção de veículos, a BYD Brasil se preocupa em manter premissas que direcionam sua atuação em todo o mundo: criar produtos que não emitam poluentes, projetados e executados com tecnologia de ponta e alto investimento em pesquisa e desenvolvimento, sempre em um ambiente de trabalho agradável e aconchegante para funcionários, fornecedores e visitantes.

Secom/Ba.

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Com Lula, em Brasília, Jerônimo participa do lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar

28 de junho de 2023, 13:52

Foto: Eduardo Aiache/GOVBA

O governador Jerônimo Rodrigues participou, nesta quarta-feira (28), junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, em Brasília (DF), do lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar para o período 2023/2024, que entrará em vigor no dia 1º de julho.

Com destaque para o volume de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e visando impulsionar o setor, esta edição do Plano Safra apresenta o maior montante de recursos da história: cerca de R$ 71.6 bilhões, 34% a mais que na temporada que chegará ao fim no dia 30 de junho.

Além disso, as taxas de juros foram reduzidas, beneficiando a produção de alimentos, aquisição de máquinas e a adoção de práticas sustentáveis, como o uso de biosumos, a promoção da sociobiodiversidade e a transição agroecológica. Os produtores que investirem em alimentos básicos, como arroz, feijão, mandioca, tomate, leite e ovos, entre outros, terão redução de 5% para 4% nas taxas de juros para os recursos que contratarem.

Como no caso do Plano Safra da Agricultura Empresarial, anunciado pelo Governo federal, na última terça-feira (27), os agricultores familiares que optarem por práticas sustentáveis, orgânicos, produtos da sociobioversidade, bioeconomia ou agroecologia também terão desconto nos juros – neste caso, pagarão 3% ao ano nas linhas de custeio e 4% nas de investimento.

Linhas de crédito

No âmbito do microcrédito produtivo destinado a agricultores familiares de baixa renda (Pronaf B), o enquadramento da renda familiar será elevado de R$ 23 mil para R$ 40 mil por ano, e o limite de crédito crescerá de R$ 6 mil para R$ 10 mil. O fomento produtivo rural, recurso não reembolsável voltado a agricultores em situação de pobreza, também será elevado, saindo de R$ 2,4 mil para R$ 4,6 mil.

O governador Jerônimo Rodrigues foi convidado ao palco para celebrar o Programa Nacional do Crédito Fundiário (PNCF), que oferece condições para que os agricultores sem acesso a terra ou com pouca terra possam comprar imóvel rural por meio de um financiamento de crédito rural.

Outros pontos de relevância anunciados na cerimônia desta quarta-feira incluem a ampliação do microcrédito rural para agricultores e agricultoras familiares de baixa renda, além da criação de linhas de crédito específicas e melhores condições de acesso para mulheres, jovens e povos e comunidades tradicionais. Tais medidas têm como objetivo impulsionar a produção de alimentos saudáveis e melhorar a qualidade de vida daqueles que vivem no campo.

De acordo com o ministro Paulo Teixeira, o anúncio do Plano Safra da Agricultura Familiar reforça o compromisso do governo em fortalecer o setor agrícola, oferecendo suporte financeiro e incentivos para o desenvolvimento sustentável. Essas medidas contribuirão para o crescimento da produção, a geração de empregos no campo e o fortalecimento das comunidades rurais em todo o país.

Secom/Ba.

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Montadora chinesa deve anunciar produção de carros elétricos na antiga fábrica da Ford na Bahia

28 de junho de 2023, 09:24

Foto: Reprodução

O Palácio do Planalto informou que presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá nesta quarta-feira (28), a partir das 17h30, em Brasília (DF), uma reunião com a vice-presidente Executiva da BYD e Presidente da BYD para as Américas, Stella Li, acompanhado do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues. Representantes da montadora chinesa negociam a compra do complexo fabril da Ford em Camaçari (BA), num empreendimento que envolve pelo menos R$ 3 bilhões em investimentos.

A empresa da China pretende produzir veículos elétricos e híbridos na Bahia. Em abril, Lula esteve no país asiático, onde se encontrou com o diretor-executivo Wang Chuanfu, fundador da BYD. O empresário pediu que o governo brasileiro crie políticas para estimular a transição para a mobilidade elétrica e prometeu investir R$ 10 bilhões nos próximos três anos no Brasil.

No encontro, o CEO da BYD prometeu gerar 1.200 empregos diretos na Bahia com a produção de dois modelos híbridos (combustão e elétrico): o SUV Song, atualmente vendido por cerca de R$ 267 mil, e o Dolphin, “mais popular”, de R$ 199 mil.

A negociação com a empresa chinesa faz parte de um plano do governo federal para retomar a produção industrial no Brasil. Um dos programas da administração de Lula foi lançado no começo do mês e prevê R$ 1,5 bilhão em investimentos para estimular o consumo de carros. Automóveis com valores de até R$ 120 mil terão desconto de R$ 2 mil a até R$ 8 mil. Ao todo, 28 montadoras aceitaram participar do projeto para a produção de carros com preços mais baixos. Foram nove montadoras de carros, dez de caminhões e nove de ônibus. 

Em relação aos carros de passeio, demonstraram interesse em participar do programa as montadoras Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot. No casos caminhões, ficaram interessadas Volkswagen Truck, Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Peugeot Citroen, Volvo, Ford, Iveco, Mercedes-Benz Cars & Vans e Daf Caminhões.

No caso dos ônibus, nove montadoras aderiram ao programa – Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Mercedes-Benz Cars & Vans, Comil, Ciferal, Marcopolo, Volare e Iveco.

Brasil 247

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Agricultura familiar da Bahia conquista mercado em São Paulo e projeta resultados ainda mais expressivos na Naturaltech 2023

15 de junho de 2023, 09:15

Foto: Ascom/SDR

A maior feira de produtos orgânicos e naturais da América Latina, a Naturaltech, começou nesta quarta-feira (14) e a agricultura familiar da Bahia está pronta para conquistar mais espaço nesse evento de grande visibilidade. Com uma participação consistente nas últimas quatro edições, as cooperativas baianas têm obtido resultados positivos e a expectativa para este ano é ainda maior. 

Até o dia 17 de junho, no Parque Anhembi, em São Paulo, o Estande da Agricultura Familiar da Bahia será o palco para 15 cooperativas apresentarem a diversidade e qualidade dos produtos que vêm do caju, cacau, umbu, café, licuri, mandioca, mel, milho, palmito, abacaxi, entre outros. Uma oportunidade para os agricultores familiares mostrarem sua criatividade e inovação, conquistando um público diversificado em busca de alimentos saudáveis e sustentáveis.  

A Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc) é presença registrada na Naturaltech desde 2017. Dailson Andrade, gerente de Mercados da Coopercuc, destaca a importância do evento como uma vitrine. “Na última edição, participei do fechamento de dois novos contratos com lojas especializadas em produtos saudáveis, o que resultou em uma demanda de vendas expressiva”. 

Outra cooperativa que tem se beneficiado da participação na Naturaltech é a Cooperativa Agropecuária Mista da Regional de Irecê (Copirecê). Para a gerente-geral da Copirecê, Zene Vieira, a presença da cooperativa nos anos anteriores fortaleceu sua atuação nas regiões Sul e Sudeste do país. “A procura pelos produtos da Copirecê por parte de chefs de cozinha, lojas de produtos naturais e supermercados aumentou, significativamente, gerando um crescimento de aproximadamente 17% nas vendas”. 

Através da participação na Naturaltech, as cooperativas encontraram novas parcerias e oportunidades de negócios, impulsionando o desenvolvimento sustentável e fortalecendo a economia local. O crescente interesse dos consumidores por alimentos saudáveis e produzidos de forma agroecológica tem impulsionado o mercado de produtos orgânicos e naturais, e a agricultura familiar está pronta para atender a essa demanda. 

Com experiências como a da Coopercuc e Copirecê é possível vislumbrar uma expectativa promissora para a participação da agricultura familiar da Bahia na edição 2023 da Naturaltech. A feira tem se estabelecido como um evento de projeção nacional, reunindo produtores, distribuidores, consumidores e especialistas do setor, e oferece uma excelente oportunidade para o agricultor familiar mostrar o potencial de seus produtos. 

Abertura de novos mercados  

Nesta edição, a expectativa é de que a participação da agricultura familiar da Bahia na Naturaltech seja ainda mais bem-sucedida, é o que espera o representante da Cooperativa dos Apicultores de Ribeira do Pombal (Cooarp), Evandro Peixinho. “Buscamos o escoamento da maior parte da nossa produção para o mercado interno gerando maior valor agregado. O nosso Mel Melira está fantástico fazendo muito sucesso pela beleza, qualidade e preço”.  

Com produtos de qualidade, compromisso com a sustentabilidade e o reconhecimento conquistado ao longo dos anos, as cooperativas baianas, apoiadas pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), estão preparadas para expandir seus negócios e fortalecer sua posição no mercado brasileiro de produtos orgânicos e naturais. 

As cooperativas participantes da Naturaltech são apoiadas pelos projetos Bahia Produtiva e Pró-Semiárido, executados pela CAR, empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial e do Fida, respectivamente. 

Ascom/SDR

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Mel e outras receitas caseiras para tosse funcionam mesmo?

01 de junho de 2023, 16:13

Foto: Reprodução

Com o friozinho chegando em grande parte do Brasil, especialmente no Sul e Sudeste, a tosse e a dor de garganta se tornam cada vez mais comuns. Aí, aparece todo tipo de sugestão para aliviar os sintomas: chá quente com mel, leite quente, evitar bebidas geladas… Toda família tem uma receita caseira para tosse ou dor de garganta. Mas será que essas coisas realmente ajudam a melhorar ou não passam de superstição? 

Para responder essa questão, primeiro é importante entender o que é a tosse. Como a pediatra Dra. Ana Escobar explicou ao podcast Bem Estar, a tosse é um mecanismo do nosso corpo para expulsar alguma coisa que está incomodando. O tempo seco, comum no inverno, pode incomodar as vias respiratórias — mas a tosse também pode servir para expulsar vírus e bactérias, que se proliferam nessa estação.

Pensando nisso, também precisamos diferenciar aquela tosse alérgica da tosse decorrente de infecções. A tosse alérgica é seca, sem catarro e qualquer outro sinal de infecção (como febre) — logo, um xarope calmante, um antialérgico e outras coisas para diminuir a irritação já ajudam muito. Mas se a tosse vier com secreção, a história é outra. 

Em todo caso, as receitas caseiras — como mel e limão, chás ou tomar bastante água — auxiliam na hidratação da garganta. Isso diminui a irritação e, por isso, diminui a tosse. Dessa maneira, a resposta geral para a pergunta do título é: sim, as receitas caseiras ajudam.

Como tratar a tosse causada por infecções?

Como mencionado, existe a tosse alérgica e a tosse decorrente de infecções. A primeira costuma ser mais simples de resolver e a segunda demanda mais atenção — nesse caso, os xaropes expectorantes ajudam a quebrar a secreção e facilitam a expulsão dos agentes que estão causando a infecção. 

Dito isso, é importante identificar se a infecção é viral ou bacteriana — e quem pode fazer isso é um médico. Em infecções virais, não há muito o que fazer além esperar o ciclo de atuação do vírus. Mas a hidratação da mucosa (com mel, chás e outros líquidos) diminui o desconforto, assim como as pastilhas para garganta. Muitas delas, inclusive, têm analgésicos. 

Se a infecção for causada por bactérias, pode ser necessário tomar um antibiótico. Como nos outros casos, hidratar a garganta sempre ajuda. Além disso, manter o pescoço quente causa a vasodilatação e aumenta a circulação sanguínea no local, o que também pode diminuir a dor.

Aliás, é comum dizer que tomar sorvete ou coisas geladas piora a dor de garganta — e a Dra. Ana Escobar explica que essa afirmação tem um fundamento científico. Isso porque uma das defesas da garganta é o batimento ciliar, um movimento das células da garganta. Há estudos que comprovam que o frio diminui esse movimento, diminuindo também as defesas do corpo contra infecções na garganta. Logo, é melhor evitar o frio nessa região.

Por fim, é interessante observar que a tosse está relacionada com a dor de garganta por conta das infecções, mas também pode existir na tosse alérgica. Afinal, nós deslocamos uma grande quantidade de ar quando tossimos e isso pode inflamar um pouco a garganta.

Mas, como dissemos, sua família está certa: o mel ou um chazinho sempre faz bem. Não cura a tosse, mas diminui o desconforto. 

Mega Curioso

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