GOSPEL

Em mensagem pela paz, Papa condena aumento de despesas militares

21 de dezembro de 2021, 10:42

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O Vaticano divulgou nesta terça-feira (21) a mensagem do papa Francisco pelo Dia Mundial da Paz de 2022, celebrado em 1º de janeiro, em que o líder católico volta a criticar a queda nos investimentos em educação e o aumento nas despesas militares em todo o mundo.   

“Nos últimos anos, diminuiu sensivelmente, em todo o mundo, o orçamento para a instrução e a educação, considerada mais despesa do que investimento. Porém, elas constituem os vetores primários de um desenvolvimento humano integral: tornam a pessoa mais livre e responsável e são indispensáveis para a defesa e a promoção da paz”, diz o Pontífice.   

“As despesas militares, ao contrário, aumentaram e superaram o nível registrado no fim da Guerra Fria, e parecem que estão destinadas a crescer de maneira exorbitante. É bastante oportuno e urgente que aqueles que têm responsabilidades de governo elaborem políticas públicas e façam uma inversão na relação entre investimentos públicos na educação e os fundos destinados aos armamentos”, pontuou.   

Para Francisco, o processo real para que haja um desarmamento internacional “não vai causar nada além de benefícios ao desenvolvimento dos povos e das nações, liberando recursos financeiros que devem ser empregados de maneira mais apropriada para a saúde, a escola, a infraestrutura, o cuidado com o território e assim por diante”.   

É preciso ainda, destaca, focar no desenvolvimento do “humano integral” e que entende que é necessário proteger a natureza.   

Outra parte da mensagem foca na questão do trabalho e alerta para os efeitos da pandemia de Covid-19 no setor, especialmente, para os mais pobres.   

“A pandemia de Covid-19 agravou a situação do mundo do trabalho, que estava já enfrentando múltiplos desafios. Milhões de atividades econômicas e produtivas faliram: os trabalhadores precários estão sempre mais vulneráveis; muitos daqueles que desenvolvem serviços essenciais foram ainda mais escondidos da consciência pública e política; a educação a distância, em muitos casos, gerou uma regressão na aprendizagem e nos percursos escolásticos”, ressaltou.   

Além disso, “os jovens que entram no mercado profissional e os adultos que caíram no desemprego enfrentam hoje perspectivas dramáticas”. Em particular, destaca ainda Jorge Mario Bergoglio, que “o impacto da crise sobre a economia informal, que muito envolve os trabalhadores migrantes, foi devastador”.   

“Muitos deles não são reconhecidos pelas leis nacionais, como se não existissem. Vivem em condições muito precárias, expostos a várias formas de escravidão e privados de um sistema de bem-estar social que os protejam. Além disso, atualmente, só um terço da população mundial em idade apta para trabalhar vive em um sistema de proteção social ou pode usar dele de forma limitada”, acrescentou.   

O Papa ainda pediu que as pessoas tenham acesso a “um trabalho digno” que isso, além de melhorar a vida delas e de seus familiares, diminui a violência e a criminalidade. (ANSA).   

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Senado aprova feriado em homenagem a Irmã Dulce; texto vai para Câmara dos Deputados

22 de novembro de 2021, 20:11

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A Comissão de Educação do Senado aprovou um projeto de lei que cria o feriado de Santa Dulce dos Pobres, em homenagem a Irmã Dulce, que seria comemorado no dia 13 de março. O projeto é do senador Angelo Coronel (PSD-BA). A proposta ainda precisa ser analisada na Câmara dos Deputados e, caso aprovada, da sanção presidencial para entrar em vigor.

Irmã Dulce foi canonizada em outubro de 2019 e é a primeira santa genuinamente brasileira. Conhecida como “Anjo Bom da Bahia”, Santa Dulce dos Pobres tem o dia 13 de agosto como data oficial de celebração.

13 de março, data proposta para o feriado, é quando ela morreu. O relator do projeto, senador Flávio Arns (Podemos-PA), ressaltou que esse dia já é tradicionalmente voltado à lembrança de Irmã Dulce na Bahia.

Trajetória da santa
Nascida em 1914 em Salvador, Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, que ficou conhecida como “anjo bom da Bahia”, enfrentou as rígidas regras de enclausuramento da Igreja Católica para prestar assistência a comunidades pobres de Salvador, trabalho que realizou até a morte, em 1992.

Ingressou na vida religiosa como noviça na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição, em São Cristóvão (SE). Em Salvador, passou a se dedicar a ações sociais. Em 1959, ocupou um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio e improvisou uma enfermaria para cuidar de doentes. Foi o embrião das Obras Sociais Irmã Dulce, que atualmente atende uma média de 3,5 milhões de pessoas por ano.

Milagres

Irmã Dulce teve dois milagres reconhecidos pelo Vaticano. Em 2001, orações em seu nome teriam feito parar a hemorragia de uma mulher de Sergipe que morreu durante 18 horas após dar à luz o seu segundo filho. Em 2014, o maestro baiano José Maurício Moreira voltou a enxergar após 14 anos de cegueira.

Correio24hs

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Igrejas silenciam vítimas de violência doméstica, dizem evangélicas

18 de julho de 2021, 17:06

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 “Ei, mulher! O que está acontecendo?? Esse tempo de dor vai passar… Você não está sozinha. A violência e a opressão não vão te paralisar. Deus está cuidando de você!”

Assim que disparou a mensagem em suas redes sociais, a cantora gospel Quesia Freitas, 36, começou a colher histórias de evangélicas que, como ela, foram alvo de violência doméstica, crime que afeta mulheres de todas as idades, religiões e classes.

Há, contudo, particularidades na experiência cristã que, muitas vezes, viram fonte de silenciamento.

Primeiro, há machismo embutido no discurso de alguns pastores que pregam a submissão feminina, baseados em versículos bíblicos como este do Novo Testamento: “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor, porque o marido é a cabeça da mulher”

.

Mulheres de fé também relatam mais dificuldade de quebrar o ciclo de agressões por aprenderem em suas igrejas que uma oração bem feita é melhor do que um boletim de ocorrência registrado.

O caso de Quesia extrapolou as paredes do templo quando, em novembro de 2020, viralizaram imagens do então marido a arrastando num shopping carioca. Reincidente, ele tinha por hábito dar tapas nela, puxar seu cabelo e até ameaçá-la de morte, segundo a cantora.

A brutalidade pública começou num dia de folga para os dois, ela conta à Folha. “Fomos tomar café da tarde e não tinha o achocolatado que ele queria. Ali ele já se estressou bastante. Depois fomos ao cinema, e ele continuava alterado. Meio irritado. Aí, comprei os ingressos para surpreendê-lo, e ele se irritou mais.”

Quesia diz que lhe perguntou o que estava acontecendo. “Do nada ele gritou: ‘Vamos embora agora!'”, reproduz sobre o homem com quem casara um ano antes. “Foi como um amor à primeira vista, mas ele já demonstrava ser uma pessoa estressada. Implicou com meu trabalho, minha família, meus amigos.”

Até na Agape Church, sua igreja, o marido a proibiu de ir sozinha, afirma. “Pra ele, todo mundo estava dando em cima de mim.”

O que Quesia passou só veio à tona porque seu irmão, o também cantor gospel Juninho Black, denunciou o cunhado na internet. “Resolvi trazer a publico o caso agora depois de perdoar varias vezes. […] Familia, nao quero que minha irma caia nas estatisticas de feminicidio.”

Haveria uma complacência maior em ambientes cristãos com episódios como o de Quesia? Dois lançamentos literários sustentam que sim e veem a mesma Bíblia que prega o amor ser usada por pastores para abafar a violência contra as irmãs de fé.

Dados com esse foco são escassos. A pesquisadora Valéria Vilhena, para sua tese de mestrado, levantou que quase 40% das atendidas na Casa Sofia, projeto social da Igreja Católica que acolhe vítimas de violência doméstica, se declaravam evangélicas.

“Os discursos teológicos predominantes reforçam a necessidade de a mulher se submeter ao marido, uma submissão que implica, em geral, certa subalternidade”, diz Marília de Camargo César, autora de “O Grito de Eva – A Violência Doméstica em Lares Cristãos” (Thomas Nelson).

Segundo César, o capítulo 5 da carta de Paulo aos Efésios -na qual ele ensina que, como cristãos, devemos nos submeter uns aos outros- é deturpado para justificar a frouxidão de líderes religiosos no tema. “Todo cristão deve ter uma atitude de disposição para servir o outro. É um chamado para todos, homens, mulheres, filhos, pais, servos, patrões. Todos. Só que as igrejas pregam Efésios 5 apenas na parte que fala ‘mulheres, sejam submissas a seus maridos’. O resto fica de fora.”

Seu livro traz relatos como o da professora Regina, 45: “Durante 30 anos eu aprendi isso. Está no livro de Efésios -eles nunca ensinavam o texto inteiro, só esta parte [da subjugação feminina]. É a frase mais cruel da Bíblia”.

Regina tinha 16 anos e nenhum namoro prévio quando conheceu o homem que viraria um marido que “queria ser o senhor da casa, controlar tudo, mandar na minha roupa, nos meus horários, saber com quem estava falando, onde eu tinha ido”. Uma história similar à de Quesia e à de tantas outras mulheres.

“Uma vez chegou do trabalho e colocou a mão em cima da TV para ver se estava quente. ‘Ficou na televisão o dia todo?’ Chamava-me de burra, de idiota”, ela contou à autora. Piorava na cama. “Fica sem falar comigo o dia inteiro, mas à noite chega com aquela mão pesada. E vai fazendo o que quer, como quer. Sem carinho, sem abraço. E me invade rispidamente, dolorosamente. Você quer gritar, mas não grita.”

Um clipe de Cassiane, cantora de alto quilate no segmento, virou amostra da evangélica que, nas palavras de César, “têm somente em Deus a esperança de escape de uma realidade de agressões físicas e psicológicas”.

Em “A Voz”, uma mulher ora de joelhos pelo marido alcoólatra, que bate nela e furta seu dinheiro para gastar na jogatina. Embalada pela letra sobre um Deus que “faz demônios saírem”, a sofredora sai de casa sem deixar de pedir a Deus pela conversão do marido, que por fim vem.

O vídeo repercutiu mal, e Cassiane acabou produzindo nova versão em que a protagonista liga para o 180 (número para denunciar violência contra a mulher).

A tradutora Silvia, 67, já viu esse filme antes. Casou em 1978 com outro evangélico. “Eu não percebia, ou não queria perceber, o quão machista ele era. Coisas do tipo: batom vermelho é muito chamativo, jeans de cintura baixa… Nada disso ‘ficava bem’ para uma moça crente”, diz à reportagem.

Ele passou a ser agressivo também com os dois filhos que tiveram. “Quando eu interferia para que não batesse nas crianças, ele me batia”, conta Silvia (seu nome foi trocado a pedido dela).

Mesmo cientes dos abusos, o pastor e os outros membros da igreja silenciaram. “Para o pessoal da igreja isso era normal. Acontecia com muitas jovens. E não havia lugar para este tipo de reclamações, que pareciam irrelevantes.”

A escalada de violência culminou no dia em que “ele chegou transtornado em casa, me bateu e começou a dizer que ia me matar, como que drogado”. Silvia pegou os filhos e foi embora de vez.

Ouviu recriminações do entorno religioso. “Se seu marido a trata mal é porque ela está errando em alguns coisa e não estava sendo uma esposa cristã”, escutou. “Mais de uma ‘irmã’ da igreja chegou a me perguntar o que de tão sério eu havia feito para ele tentar me matar.”

Para a tradutora, quando a cultura religiosa (que ela prefere nem classificar como cristã) “se omite em relação à opressão do patriarcado, ela favorece, sim, a violência doméstica”.

Em “A Bastarda de Deus” (Editora Noir), Júlio Chiavenato afirma que estão na Bíblia todos os preconceitos contemporâneos contra a mulher, a começar por Adão e Eva. Em Gênesis, após o casal comer o fruto proibido, Deus castiga a mulher para a eternidade: “Com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará”.

O autor reproduz passagens bíblicas para recompor uma visão tirânica sobre as mulheres. “A ideia de que a ‘filha mulher’ é para casar é tão antiga quantos as velhas escrituras hebraicas”, diz. Vide este trecho de Eclesiástico: “Casa a tua filha e terás concluído uma grande tarefa”.

O desprezo pela figura feminina era tamanho que personagens bíblicos ofereciam filhas virgens para salvar homens, aponta Chiavenato.

É o que Ló faz quando uma turba bate à sua porta pedindo que entregue dois anjos que vieram lhe pedir abrigo: “Traga-os para nós aqui fora para que tenhamos rela­ções com eles”. Ao que um dos protagonistas do Antigo Testamento propõe: “Olhem, tenho duas filhas que ainda são virgens. Vou trazê-las para que vocês façam com elas o que bem entenderem”.

Quesia, a cantora agredida no shopping, escolhe o Deus do amor para guiar sua vida. Com o irmão, idealizou o projeto Superei, “da qual sou apenas porta-voz de mulheres que trazem suas histórias”.

A artista diz que ajuda a conectar essas mulheres com quem pode ajudá-las, como empresários que dão oportunidades para elas terem autonomia financeira. Ela mesma, especialista em megahair, já deu cursos de graça para outras aprenderem o ofício.

Folhapress

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São Pedro: O Apóstolo de Jesus

29 de junho de 2021, 08:54

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O apóstolo São Pedro, conhecido também como Simão, Simeão e Cefas, foi um dos doze apóstolos escolhidos por Deus, e a título de curiosidade: entre os doze, foi um dos primeiros a serem escolhidos.

O Dia de São Pedro e São Paulo são celebrados em 29 de junho, estas são datas ecumênicas da Igreja Católica, em honra ao martírio dos apóstolos São Pedro e São Paulo. A festa de São Pedro é uma das mais comemoradas entre as populares “festas juninas”.

Por curiosidade no calendário católico, o Dia do Papa também é comemorado anualmente em 29 de junho, mesma data que homenageia Pedro, por ser considerado o primeiro Papa da história.

Quem foi São Pedro

Lembra-se do discípulo que negou a Jesus por três vezes? Lembra-se também que foi o mesmo discípulo que se levantou perante o Sinédrio para testemunhar sobre Jesus?

Em primeiro lugar, Pedro cumpriu sua missão como apóstolo quando chamado por Cristo para seguir seus passos e testemunhar a transformação que a Palavra de Deus proporciona.

Pedro era natural de Betsaida, um povoado de pescadores próximo a Cafarnaum. Em São Marcos 1:21, fala que Pedro também possuía casa em Cafarnaum.

A Família do Apóstolo Pedro e algumas de suas aparições na Bíblia

Pedro era irmão do apóstolo André, ambos tinham a pesca como ofício. Filho de Jonas, também pescador. O apóstolo Pedro era casado, e um dos milagres vivenciados por ele foi a cura de sua sogra, relatada em São Marcos 1:30.

Pedro falava o aramaico com grande sotaque da região da Galiléia (São Mateus 26:73; São Marcos 14:70); porém como tinha muito contato com os gentios, também falava um pouco de grego

Pedro conheceu a Jesus através de seu irmão André (João 1:41). O encontro aconteceu antes do Senhor começar seu ministério na Galiléia. Pedro e André continuaram com a pescaria durante certo tempo, até que foram chamados por Cristo enquanto estavam pescavam no mar da Galiléia, como é citado São Marcos 1:16s.

Devido a sua personalidade forte e impulsiva, era um líder nato entre os discípulos, conduzindo diversas situações. Foi ele, o discípulo que pediu para Jesus para encontrá-lo andando sobre as águas em meio a uma tempestade durante uma pesca. Quando viram Jesus sobre as águas e acharam que era uma assombração, como prova da verdade pediu ao próprio Senhor, que o conduzisse até Ele, andando sobre as águas (São Mateus 14:28-31)

A importância de São Pedro como Apóstolo

O apóstolo Pedro atuou de forma muito ativa e importante ao longo de seu ministério com Jesus. Foi um dos primeiros apóstolos a ser chamado, estava entre os três mais próximos de Jesus, e em muitas ocasiões agiu como líder dos Doze.

Sua relevância

São Pedro também tentou repreender Jesus, quando Ele profetizou sua própria morte iminente no Calvário, em São Mateus 16:22.

Uma certa vez, Jesus questionou seus discípulos sobre quem eles achavam que Ele era, se os discípulos o conheciam. Pedro foi o primeiro a declarar que Ele era o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então Jesus atribuiu a resposta de  São Pedro como uma revelação de Deus que foi dada a ele.

Foi na mesma ocasião que Jesus disse a célebre frase: “tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”, referenciada em São Mateus 16:18.

Nos últimos momentos do Senhor Jesus antes da crucificação, Pedro aparece de forma intensa nas passagens bíblicas. Junto a João, Pedro recebeu a missão de organizar a última ceia em Jerusalém, como mostra em São Lucas 12:8.

Foi Pedro quem se recusou permissão para que Cristo lhe lavasse os pés, porém foi advertido sobre a necessidade daquele ato do Senhor. (São João 13).

Pedro também caiu em pecado, foi ele o discípulo, que conforme Jesus havia dito, o negou três vezes antes que o galo cantasse. Duas vezes na ocasião que envolve a prisão e crucificação do Senhor. Mas diante do olhar de Cristo, que Pedro se arrependeu profundamente (São Mateus e São João 18:27).

Para finalizar as principais pincelados sobre Pedro como Apóstolo, ele ainda foi um dos poucos que viu Jesus Cristo ressurreto, como pode ser conferido em São Lucas 24:33,34; e na primeira carta aos Coríntios 15:5.

O primeiro Bispo de Roma

A Comunidade de Santa Sé, popularmente Roma foi fundada pelos apóstolos Pedro e Paulo. Além disso, também é considerada a única comunidade cristã fundada por mais de um apóstolo.

É por esse motivo que desde a antiguidade, Roma teve o primado sobre todas as outras dioceses. Se for analisado por este ponto de vista, o apostolado de Pedro continua sendo praticado até os dias de hoje pelo Bispado de Roma, segundo o catolicismo romano.

Faz chover, São Pedro

Apesar de ser considerado o senhor do tempo e das chuvas, São Pedro é padroeiro das causas difíceis e figura ímpar e exemplo fiel de um verdadeiro pregador de Cristo.

Igreja dedicada a São Pedro

São Pedro como um dos principais ministros de Cristo, ganhou inúmeras igrejas dedicadas ao seu nome mundo afora.

Porém podemos citar como principal e de maior destaque, a Basílica de São Pedro no Vaticano, onde até hoje estão guardados seus restos mortais.

A Basílica é reconhecida como a maior e mais importante templo do catolicismo e um dos locais cristãos mais visitados do mundo.

Possui uma área de 23.000 m², possuindo capacidade de abrigar mais de 60 mil devotos (mais de cem vezes a população do Vaticano).

A cúpula da Basílica de São Pedro possui uma característica dominante do horizonte de Roma. Decorado com cerca de 340 estátuas, entre eles santos, mártires e anjos.

A Basílica fica situada na Praça de São Pedro, no Vaticano e possui contribuições históricas como a de alguns dos maiores artistas da humanidade, como Michelangelo, Rafael e Bernini.

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Papa Francisco e Bento 16 tomam primeira dose de vacina contra a Covid-19

14 de janeiro de 2021, 10:55

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O papa Francisco, 84, e o papa emérito Bento 16, 93, receberam a primeira dose da vacina contra o coronavírus, de acordo com um comunicado do Vaticano divulgado nesta quinta-feira, 14.

Os dois líderes católicos fazem parte do grupo de risco da doença devido à idade avançada. Segundo um porta-voz da Santa Sé, o pontífice argentino foi vacinado nesta quarta, 13, e o alemão na manhã desta quinta.

Na semana passada, Francisco confirmou que participaria da campanha de imunização e criticou o “negacionismo suicida” de quem se opõe à vacinação. “Acredito que do ponto de vista ético todos devem ser vacinados, porque você não só põe em risco a sua saúde, a sua vida, mas também a dos outros”, disse o pontífice.

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Justiça nega alteração de registro de evangélica com nome de santa católica

12 de janeiro de 2021, 10:01

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O Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou no último dia 7 o pedido de uma mulher para que pudesse trocar de nome. Perpétua Z., uma mulher evangélica, fez a solicitação na esperança de poder substituir seu primeiro nome por se tratar de uma homenagem à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. As informações são do colunista Rogério Gentile, do UOL.

Segundo a coluna, Perpétua diz que desde pequena odeia seu nome e que sente vergonha toda vez que o escuta, mas que, por respeito aos pais e avós, nunca tentou mudá-lo. No entanto, decidiu que gostaria de fazê-lo após começar a frequentar a igreja evangélica Assembleia de Deus.

Segundo a coluna, Perpétua diz que desde pequena odeia seu nome e que sente vergonha toda vez que o escuta, mas que, por respeito aos pais e avós, nunca tentou mudá-lo. No entanto, decidiu que gostaria de fazê-lo após começar a frequentar a igreja evangélica Assembleia de Deus.

Em uma petição enviada à Justiça solicitando a alteração em seu registro civil, Perpétua diz que manter um nome com homenagem à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro seria uma “afronta” à sua nova crença. De acordo com os dogmas evangélicos, o conceito de adoração e homenagem a santos são considerados idolatria, e segundo as religiões de natureza protestante apenas Deus deve ser idolatrado.

A desembargadora Ana Maria Baldy, relatora do processo, disse que a jurisprudência admite a mudança do prenome “imoral” ou “suscetível de expor a pessoa ao ridículo”. Mas considerou que o caso de Perpétua não se enquadra nesse categoria.

“Prenome ridículo é aquele que expõe a pessoa a escárnio, à zombaria, ao vexame, ao riso e ao sarcasmos, trazendo o constrangimento, a vergonha e, até mesmo, em casos extremos, o isolamento social”, disse a desembargadora.

Baldy afirma que o nome Perpétua trata-se de um nome comum, popular, nada havendo de excepcional ou imoral em sua utilização. Perpétua diz que “aquele que carrega um nome para sempre é que sabe efetivamente se lhe traz constrangimento ou não”. À decisão ainda cabe recurso.

Em dezembro, o mesmo TJ-SP autorizou uma mulher a trocar seu nome de Lindinalva para Lidiane. Assim como Perpétua, ela se dizia constrangida com seu prenome, que era o mesmo de uma canção de Gilberto Gil e de um personagem da obra “Jubiabá”, de Jorge Amado.

“Deverá prevalecer aqui o exame das razões íntimas e psicológicas da autora, diante da forte e evidente ojeriza que ela própria nutre pelo seu verdadeiro nome”, disse a desembargadora Maria de Lourdes Lopes Gil na decisão.

Fonte: IstoÉ 

 

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Papa Francisco irá renunciar após o Natal, diz fonte do Vaticano

23 de dezembro de 2020, 19:59

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O homem de 83 anos tornou-se chefe da Igreja Católica após a renúncia do Papa Bento XVI – um movimento polêmico e o primeiro desse tipo em mais de 500 anos. No entanto, uma fonte próxima ao Papa Francisco afirmou que ele serviria apenas por sete anos, afirmando que seguiria os passos de seu antecessor. Austen Ivereigh é a ex-Diretora de Assuntos Públicos do anterior Arcebispo de Westminster, Cardeal Cormac Murphy-O’Connor e continua a trabalhar em estreita colaboração com o Vaticano.

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O DIA DE SANTA BÁRBARA

04 de dezembro de 2020, 12:29

Hoje, 4 de dezembro, é o dia dedicado àquela que é considerada pela hagiografia católica(a história dos santos) como protetora contra tempestades com raios e trovões Parece contraditório que uma Santa, que em vida foi uma mulher belíssima, esteja associada há algo tão brutal como raios, trovões e a procela em todo seu furor. Em outras mitologias este poder sempre foi atribuído a entidades masculinas como Zeus(grego), Thor, filho de Odin(nórdico), Seth(egípcio), Raijin(japonês) e Lei Gong(chinês). A exceção fica por conta da bela e poderosa Iansã no candomblé baiano que, como Orixá dos fenômenos climáticos, também é conhecida na umbanda como Oyá.

Bárbara de Nicomédia (280 – 317) d.c. começou sofrer o martírio, provavelmente no Egito ou na Antioquia, por volta de 313d.c. Sua vida foi escrita em diversos idiomas: grego, siríaco, armênio e latim. Conforme a lenda, Santa Bárbara era uma jovem belíssima. Padeceu toda sorte de suplícios: foi queimada com grandes tochas e teve os seios cortados. Foi executada pelo próprio pai, que lhe cortou a cabeça com uma espada. Logo após sua morte, um raio fulminou seu assassino. Em função disso, Santa Bárbara passou a ser invocada contra tempestades, temporais e tormentas e como protetora contra os raios.
Isso teria se passado no dia 4 de Dezembro de 317, hoje dia dedicado à Santa. O seu culto espalhou-se rapidamente pelo Oriente e pelo Ocidente, inclusive no Brasil. Aqui, Santa Bárbara é a Padroeira dos Mineiros.

Que as velas amarelas e vermelhas se acendam por toda a Bahia no dia de hoje em homenagem a Iansã. E que as velas brancas iluminem os altares dos templos anglicanos, ortodoxos e os da Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana espalhados pelo mundo.

VIVA SANTA BÁRBARA!

Montiez Rodrigues

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Brasileira vítima de tentativa de estupro será beatificada pelo papa

29 de outubro de 2020, 09:49

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papa Francisco autorizou, nesta quarta-feira, 28, o decreto de “martírio” para a brasileira Isabel Cristina Mrad Campos, assassinada aos 20 anos de idade quando tentava escapar de uma tentativa de estupro. Por meio do decreto, ela será proclamada beata, último passo antes de ser elevada à santidade.

Isabel nasceu em 1962 no município de Barbacena, em Minas Gerais, em uma família católica. Aos 20 anos, mudou-se com seu irmão para a cidade de Juiz de Fora, no mesmo estado, para fazer um curso pré-vestibular com o objetivo de cursar faculdade de medicina.

No dia 1º de setembro de 1982, quando voltou para seu apartamento, um homem que foi montar um guarda-roupa em seu apartamento tentou violentá-la. Por oferecer resistência, ele a espancou com uma cadeira, amarrou-a, amordaçou-a e rasgou suas roupas. Como continuou a resistir, foi morta com 15 facadas.

Um grupo de pessoas entrou com um processo para sua beatificação, que foi instalado em Barbacena quando Isabel recebeu do Vaticano o título de “serva de Deus”, em 2001. Durante oito anos, um Tribunal Eclesiástico colheu depoimentos de quase 60 pessoas para atestar pela religiosidade da jovem.

Desde sua adolescência, ela fez parte da Associação de Voluntários da “Conferência de São Vicente” e muitos testemunharam sua ajuda às pessoas com deficiência e aos mais pobres. Sua morte violenta foi considerada pelos católicos como um verdadeiro martírio e os fiéis compararam a jovem vítima a Santa Maria Goretti, que também morreu lutando contra seu agressor.

Seu túmulo, localizado na Paróquia Nossa Senhora da Piedade, em Barbacena, é um destino para fiéis de todo o Brasil. Visitantes colocam em seu túmulo pedidos de orações e agradecimento pelas graças alcançadas.

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Além disso, Francisco também aprovou as “virtudes heroicas” do brasileiro Roberto Giovanni, irmão coadjutor da Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele nasceu em Rio Claro, São Paulo, em 1903, e faleceu em Campinas, em 1994.

Passo a passo da santidade

Para tornar-se santo, existem alguns passos necessários na Igreja Católica. Em primeiro lugar, o processo só pode começar cinco anos após a morte do candidato, a não ser que o período de espera seja encurtado pelo próprio Papa.

Depois, é aberta uma investigação para avaliar se o indivíduo viveu com santidade o suficiente. Se as evidências confirmam o caso, seguindo os padrões impostos pela Igreja, o candidato é declarado “servo de Deus”.

O terceiro passo é a prova de “virtude heroica”, em que o Papa examina as evidências para comprovar que o candidato era “venerável” – status do religioso Roberto Giovanni.

O próximo estágio é a beatificação, que requer a atribuição de um milagre às orações feitas ao indivíduo após a sua morte. Ele recebe, então, o título de “bem-aventurado”. No caso de reconhecimento de “martírio”, como o de Isabel, não é necessário que um milagre seja provado.

A etapa final é a canonização. Para chegar a esse estágio, um segundo milagre normalmente precisa ser atribuído ao indivíduo.

(Com EFE)

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Justiça de Goiás arquiva denúncia contra Padre Robson de Oliveira

07 de outubro de 2020, 07:40

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O Tribunal de Justiça de Goiás arquivou a denúncia do Ministério Público contra o Padre Robson de Oliveira. A decisão foi tomada pelo desembargador Nicomedes Domingos Borges, sendo acompanhada pela turma da 1ª Câmara Criminal do Tribunal.

Padre Robson era acusado de praticar lavagem de dinheiro por meio da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), instituição fundada pelo sacerdote para gerir obras sociais e atividades de comunicação de cunho católico. A instituição é sustentada através de contribuições de fiéis em todo o Brasil.

Em sua decisão, o desembargador alegou que não havia provas sobre lavagem de dinheiro ou de desvio de finalidade das doações. “A Afipe se trata de uma associação civil evangelizador e, para atender às suas necessidades, poderá criar atividades como instrumento captador de recursos financeiros”, disse.

Em 21 de agosto, o Ministério Público deflagrou a Operação Vendilhões para investigar a suspeita de crimes como lavagem de dinheiro e de crimes de apropriação indébita, organização criminosa, sonegação fiscal e falsidade ideológica. O órgão investigou as doações feitas para a construção da nova basílica em Trindade.

Na época das investigações, Padre Robson de Oliveira se afastou da presidência da Afipe e da reitoria da Basílica do Divino Pai Eterno. Além disso, a Arquidioces de Goiânia chegou a suspender as ordens do padre, ou seja, impedindo-o de celebrar missas ou de ministrar outros sacramentos.

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Boas Festas!

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