




EMPREGO
Desemprego em novembro chega a 6,1%, o menor desde 2012
27 de dezembro de 2024, 11:47

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
A taxa de desocupação no Brasil chegou a 6,1%, com o recuo de 0,5 ponto percentual (p.p.) no trimestre encerrado em novembro. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a menor taxa da série histórica da PNAD Contínua, iniciada no primeiro trimestre de 2012. A queda é em comparação ao trimestre de junho a agosto, quando ficou em 6,6% e caiu 1,4 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2023, que foi de 7,5%.
A taxa equivale a 6,8 milhões de pessoas em busca de emprego no país, o que representa o menor contingente desde o trimestre terminado em dezembro de 2014. Em um trimestre, 510 mil pessoas deixaram o desemprego. Ante o mesmo trimestre de 2023, 1,4 milhão de pessoas saíram da população desocupada.
A pesquisa indicou ainda que a taxa de desocupação alcançou 8,8 pontos percentuais abaixo do recorde da série histórica da PNAD Contínua, que ficou em 14,9%, atingido no trimestre encerrado em setembro de 2020. Já o número de desocupados está 55,6% abaixo do recorde da série de 15,3 milhões, verificado no primeiro trimestre de 2021. Os dois períodos foram durante a pandemia da covid19.
Ocupação
As pessoas ocupadas somaram 103,9 milhões, sendo um novo recorde no país. Antes disso, essa população havia caído ao menor contingente na série histórica, somando 82,6 milhões no trimestre encerrado em agosto de 2020. De lá para cá, houve alta de 25,8%, o equivalente a 21,3 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho.
Com o desempenho da ocupação no trimestre terminado em novembro, o Brasil tem recorde também entre os empregados no setor privado, que atingiu 53,5 milhões, e os trabalhadores com carteira assinada, que alcançaram 39,1 milhões. No setor público foram 12,8 milhões de trabalhadores.
Segundo o IBGE, novamente, o nível de ocupação, que é a proporção de pessoas com 14 anos de idade ou mais que estavam trabalhando, foi recorde também, chegando a 58,8%.
“O ano de 2024 caminha para o registro de recordes na expansão do mercado de trabalho brasileiro, impulsionado pelo crescimento dos empregados formais e informais”, disse a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy.
Outro dado da pesquisa é sobre o número de empregados sem carteira assinada, que não teve variação significativa no trimestre e permaneceu em 14,4 milhões. Já o total de trabalhadores por conta própria avançou 1,8% no trimestre ou 25,9 milhões e ficou estável no ano.
Informalidade
Com 38,7%, a taxa de informalidade equivale a 40,3 milhões de trabalhadores. “Essa taxa está ligeiramente abaixo da registrada no trimestre anterior [38,8%] e foi menor que a do mesmo período de 2023 [39,2%]”, informou o IBGE.
Grupos
A alta da ocupação foi puxada por quatro dos dez grupamentos de atividade investigados pela pesquisa. A Indústria subiu 2,4%, ou seja, mais 309 mil pessoas; a Construção se expandiu em 3,6%, mais 269 mil pessoas; o setor de Administração Pública, Defesa, Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais avançou 1,2%, mais 215 mil pessoas; e os Serviços Domésticos, com alta de 3%, empregou mais 174 mil pessoas. Conforme o IBGE, a soma dessas atividades econômicas representou um ganho de 967 mil trabalhadores, no trimestre.
“A expansão da ocupação por meio de diversas atividades econômicas vem permitindo que tanto os trabalhadores de ocupações elementares quanto os de serviços profissionais mais avançados sejam demandados, expandindo o nível da ocupação geral da população ativa”, explicou Adriana Beringuy.
Na comparação com o mesmo período de 2023, a alta foi em sete grupamentos: Indústria Geral (3,6%, ou mais 466 mil pessoas), Construção (6,0%, ou mais 440 mil pessoas), Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (3,6%, ou mais 692 mil pessoas), Transporte, Armazenagem e Correio (5,8%, ou mais 322 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,4%, ou mais 548 mil pessoas), Administração Pública, Defesa, Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais (4,4%, ou mais 790 mil pessoas) e Outros Serviços (5,0%, ou mais 270 mil pessoas).
“Somadas, essas sete atividades econômicas ganharam mais 3,5 milhões de trabalhadores, frente ao mesmo período de 2023”, informou o IBGE.
Na mesma comparação, o grupamento de Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura caiu 4,4%, ou menos 358 mil pessoas, enquanto os demais grupamentos ficaram estáveis.
Rendimento
O rendimento real habitual de todos os trabalhos atingiu R$ 3.285, e ficou estável no trimestre, mas apresentou crescimento de 3,4% no ano. A massa de rendimento real habitual teve novo recorde, ao atingir R$ 332,7 bilhões. A alta é de 2,1%, o que representa mais R$ 7,1 bilhões no trimestre e de 7,2%, mais R$ 22,5 bilhões, no ano.
Na comparação trimestral, apenas o grupamento Transporte, Armazenagem e Correio registrou alta no rendimento médio, de 4,7%, ou mais R$ 141. Não houve variações significativas no rendimento médio dos demais grupamentos de atividade.
No ano, três atividades tiveram alta no rendimento: Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (3,9%, ou mais R$ 102); Transporte, Armazenagem e Correio (7,8%, ou mais R$ 229) e Serviços Domésticos (3,6%, ou mais R$ 43), com estabilidade nos demais grupamentos.
PNAD Contínua
De acordo com o IBGE, a PNAD Contínua é a principal relacionada à força de trabalho do Brasil. A amostra abrange 211 mil domicílios em 3.500 municípios, visitados a cada trimestre. A pesquisa é realizada por cerca de 2 mil entrevistadores, integrados às mais de 500 agências do IBGE em todo o país.
“Em função da pandemia da covid-19, o IBGE implementou a coleta de informações da pesquisa por telefone a partir de 17 de março de 2020. Em julho de 2021, houve a volta da coleta de forma presencial. É possível confirmar a identidade do entrevistador no site Respondendo ao IBGE ou via central de atendimento (0800 721 8181), conferindo a matrícula, RG ou CPF do entrevistador, dados que podem ser solicitados pelo informante”, explicou o IBGE.
Agência Brasil
História, relações internacionais e mais: quais são os cursos com mais formados sem emprego
24 de setembro de 2024, 07:48

Foto: Reprodução
Pesquisa mostra as graduações que apresentam o maior percentual de egressos do ensino superior que ainda não conseguiram emprego
Um a cada três alunos formados nos cursos de história, relações internacionais e serviço social está desempregado no Brasil, segundo dados da 4ª Pesquisa de Empregabilidade, realizada pelo Instituto Semesp.
O levantamento, que acompanha indicadores relacionados a trabalho, renda e planejamento de carreira, foi feito de 9 de agosto a 1º de setembro deste ano com egressos do ensino superior da rede pública e da rede privada, de todos os estados do País. No total, 5.681 formados responderam aos questionários.
Veja a seguir as 10 graduações que apresentam o maior percentual de egressos que não exercem atividade remunerada:
1º História (31,6% de desempregados);
2º Relações internacionais (29,4%);
3º Serviço social (28,6%);
4º Radiologia (27,8%);
5º Enfermagem (24,5%);
6º Química (22,2%);
7º Nutrição (22%);
8º Logística (18,9%);
9º Agronomia (18,2%);
10º Estética e cosmética (17,5%).
Egressos com atividade remunerada
Dos entrevistados, 87,3% responderam que estão trabalhando no momento. Desses, quase 69,3% atuam na área de formação, 25,9% em área diferente e 4,7% ocupam cargo que não exige nível superior.
A pesquisa também aponta quais são os cursos com maior percentual de egressos que trabalham na área de formação. Os cursos de saúde e relacionados a informática, como medicina, farmácia, odontologia e gestão de TI, lideram a lista. Confira:
1º Medicina (92% trabalham na área de formação);
2º Farmácia (80,4%);
3º Odontologia (78,8%);
4º Gestão da tecnologia da informação (78,4%);
5º Ciência da computação (76,7%);
6º Medicina veterinária (76,6%);
7º Design (75%);
8º Relações públicas (75%);
9º Arquitetura e urbanismo (74,6%);
10º Publicidade e propaganda (73,5%).
Trabalham fora da área de formação
O levantamento ainda mostra que engenharia química, relações internacionais e radiologia são os cursos com maior percentual de formados que trabalham em uma área diferente da estudada. Veja o ranking:
1º Engenharia química (55,2% trabalham em outra área);
2º Relações internacionais (52,9%);
3º Radiologia (44,4%);
4º Engenharia de produção (42,4%);
5º Processos gerenciais (41,2%);
6º Gestão de pessoas/RH (40,5%);
7º Jornalismo (40,4%);
8º Biologia (40,0%);
9º Química (38,9%);
10º História (36,8%).
Engenharia Química, Relações Internacionais e Radiologia são os cursos com maior percentual de formados que trabalham em uma área diferente da de formação.
Remuneração
Dos egressos que estão empregados, 50,7% recebem entre R$ 3 mil e R$ 10 mil mensais, de acordo com o levantamento. O valor médio da renda mensal bruta ficou em R$ 4.640.
Confira outros dados sobre a remuneração dos entrevistados:
6,3% dos egressos que estudaram até a graduação e exercem atividade remunerada atualmente recebem de R$ 10 mil ou mais por mês. Considerando os formados com pós-graduação, esse percentual salta para 15,9%;
Egressos com pós-graduação recebem, em média, 44% a mais do que aqueles com apenas a graduação;
Os egressos que têm até a graduação e trabalham na área de formação recebem, em média, 27,5% a mais que aqueles que trabalham em uma área diferente da estudada na faculdade;
O valor médio da renda mensal bruta de quem trabalha na área de formação é de R$ 4.494. Já de quem trabalha em outra área é de R$ 3.523;
Os egressos de cursos presenciais recebem, em média, 22,9% a mais que os egressos de cursos de educação à distância (EAD). Em média, egressos de cursos presenciais recebem R$ 4.204, ante R$ 3.422 dos egressos de cursos EAD.
Dificuldades dos egressos
A pesquisa ainda traz informações sobre quais são as principais dificuldades enfrentadas para conseguir exercer uma atividade remunerada após a conclusão do curso. A falta de experiência na área foi o principal fator apontado pelos entrevistados. Veja os resultados:
Falta de experiência na área: 39,9%;
Salários baixos: 24,1%;
Falta de vagas da minha área: 19,5%;
Já trabalhava e não procurei novas oportunidades: 15%;
Adaptação à nova rotina: 13,8%;
Networking: 10,4%;
Falta de conhecimento para começar um negócio próprio: 10,1%;
Falta de vagas em qualquer área: 6,8%;
Nenhuma dificuldade: 9,5%;
Outra: 1,8%.
Redação Terra
Desemprego atinge em abril menor patamar em oito anos
28 de junho de 2023, 14:13

Foto: Agência Brasil
A taxa de desocupação, que mantinha relativa estabilidade em torno de 8,5%, voltou a recuar com mais força no último bimestre, atingindo em abril o patamar de 8% na série dessazonalizada, menor nível em oito anos.
Os dados foram calculados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a partir da série trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A melhora de algumas variáveis ligadas aos rendimentos, subocupação e desalento confirmam esse cenário mais otimista para o mercado de trabalho.
Em abril, na comparação com o mês anterior, a população ocupada apresentou a quarta expansão consecutiva, com aproximadamente 99,2 milhões de pessoas. “Adicionalmente, enquanto a ocupação formal registrou crescimento médio interanual de 3,2%, no último trimestre, encerrado em abril, a população ocupada informal apresentou retração de 0,6%, nessa mesma base de comparação”, diz o Ipea.
Segundo a análise, o recorte setorial mostra que o crescimento da ocupação tem ocorrido de forma generalizada, mas com diferente intensidade. Nos últimos 12 meses, encerrados em abril, todos os setores tiveram criação de empregos, com destaque para o comércio (376,2 mil), os serviços administrativos (264,5 mil), a indústria de transformação (204,9 mil) e a construção civil (191,6 mil). Em abril, o contingente de 107,9 milhões de pessoas pertencentes à força de trabalho era 0,8% menor que o observado no mesmo período do ano anterior.
De acordo com o estudo, nos últimos 12 meses a população desalentada registrou queda de 15,8%. Os números caíram de 4,3 milhões, em abril do ano passado, para 3,5 milhões em abril deste ano. Além da queda do número de desalentados, foi observada retração da parcela de indivíduos que estão fora da força de trabalho devido ao estudo, às obrigações domésticas, a problemas de saúde, entre outros motivos, que não desejam retornar à atividade, mesmo diante de uma proposta de emprego.
“Uma possível explicação é a melhora do mercado de trabalho que pode estar gerando uma necessidade menor de compensar perdas de emprego e/ou rendimento domiciliares, possibilitando que demais membros da residência possam se dedicar exclusivamente a outras atividades”, diz o Ipea.
Edição: Fernando Fraga – Agência Brasil
Montadora chinesa deve anunciar produção de carros elétricos na antiga fábrica da Ford na Bahia
28 de junho de 2023, 09:24

Foto: Reprodução
O Palácio do Planalto informou que presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá nesta quarta-feira (28), a partir das 17h30, em Brasília (DF), uma reunião com a vice-presidente Executiva da BYD e Presidente da BYD para as Américas, Stella Li, acompanhado do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues. Representantes da montadora chinesa negociam a compra do complexo fabril da Ford em Camaçari (BA), num empreendimento que envolve pelo menos R$ 3 bilhões em investimentos.
A empresa da China pretende produzir veículos elétricos e híbridos na Bahia. Em abril, Lula esteve no país asiático, onde se encontrou com o diretor-executivo Wang Chuanfu, fundador da BYD. O empresário pediu que o governo brasileiro crie políticas para estimular a transição para a mobilidade elétrica e prometeu investir R$ 10 bilhões nos próximos três anos no Brasil.
No encontro, o CEO da BYD prometeu gerar 1.200 empregos diretos na Bahia com a produção de dois modelos híbridos (combustão e elétrico): o SUV Song, atualmente vendido por cerca de R$ 267 mil, e o Dolphin, “mais popular”, de R$ 199 mil.
A negociação com a empresa chinesa faz parte de um plano do governo federal para retomar a produção industrial no Brasil. Um dos programas da administração de Lula foi lançado no começo do mês e prevê R$ 1,5 bilhão em investimentos para estimular o consumo de carros. Automóveis com valores de até R$ 120 mil terão desconto de R$ 2 mil a até R$ 8 mil. Ao todo, 28 montadoras aceitaram participar do projeto para a produção de carros com preços mais baixos. Foram nove montadoras de carros, dez de caminhões e nove de ônibus.
Em relação aos carros de passeio, demonstraram interesse em participar do programa as montadoras Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot. No casos caminhões, ficaram interessadas Volkswagen Truck, Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Peugeot Citroen, Volvo, Ford, Iveco, Mercedes-Benz Cars & Vans e Daf Caminhões.
No caso dos ônibus, nove montadoras aderiram ao programa – Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Mercedes-Benz Cars & Vans, Comil, Ciferal, Marcopolo, Volare e Iveco.
Brasil 247
Desemprego sobe a 8,8% no 1º trimestre e atinge 9,4 milhões, diz IBGE
28 de abril de 2023, 10:03

Foto: Reprodução
A taxa de desocupação encerrou o primeiro trimestre de 2023 em 8,8%, um aumento de 0,9 ponto percentual (p.p.) na comparação com o trimestre anterior. Esse é o menor resultado para o período desde 2015 (8,0%). O número de desocupados cresceu 10,0%, o que representa um acréscimo de 860 mil pessoas à procura por trabalho, e chegou a 9,4 milhões. Já o total de ocupados reduziu-se em 1,6%, menos 1,5 milhão de pessoas, ficando em 97,8 milhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje pelo IBGE.
“Esse movimento de retração da ocupação e expansão da procura por trabalho é observado em todos os primeiros trimestres da pesquisa, com exceção do ano de 2022, que foi marcado pela recuperação pós-pandemia. Esse resultado do primeiro trimestre pode indicar que o mercado de trabalho está recuperando seus padrões de sazonalidade, após dois anos de movimentos atípicos”, analisa a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.
O nível de ocupação, percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, chegou a 56,1%, caindo 1,0 p.p. frente ao trimestre anterior (57,2%), mas 1,0 p.p. maior que igual trimestre do ano anterior (55,2%). “A queda na ocupação reflete principalmente a redução dos trabalhadores sem carteira, seja no setor público ou no setor privado”, destaca Beringuy. Entre os empregados sem carteira no setor público, a queda no trimestre foi de 7,0% ou menos 207 mil pessoas. Já no setor privado, o contingente de empregados sem carteira assinada caiu -3,2%, ou menos 430 mil pessoas.
Destaca-se, ainda, o total de trabalhadores por conta própria com CNPJ, que caiu 8,1% (menos 559 mil pessoas). O número de empregados com carteira assinada no setor privado ficou estável e a taxa de informalidade foi de 39,0% da população ocupada (ou 38,1 milhões de trabalhadores informais) contra 38,8% no trimestre anterior e 40,1% no mesmo trimestre do ano anterior.
De acordo com Beringuy, a retração do emprego sem carteira pode ser observada em algumas atividades econômicas, como nos grupamentos da agricultura, construção e comércio que tiveram quedas de, respectivamente, 2,4% (menos 201 mil pessoas), 2,9% (menos 215 mil pessoas) e 1,5% (menos 294 mil pessoas) no total de seus trabalhadores. “Na construção, essa queda está focada no setor de edificações e tem uma característica muito sazonal”, detalha.
A coordenadora destaca ainda as quedas no grupamento de Administração pública (-2,4% ou menos 415 mil pessoas) e nos Outros serviços (-4,3% ou menos 231 mil pessoas). “O grupamento da Administração pública tem um conjunto de atividades bem heterogêneo e foi influenciado, principalmente, pelo segmento de educação fundamental e de administração pública em si”, explica.
Contingente fora da força de trabalho
O contingente fora da força de trabalho no primeiro trimestre de 2023 foi estimado em 67,0 milhões de pessoas, um incremento de 1,1 milhão de pessoas (1,6%) frente ao trimestre anterior e de 2,3% (acréscimo de 1,5 milhão de pessoas) no ano. “Esse aumento vem sendo observado há algumas divulgações. Pelas informações da pesquisa, verificamos que esse crescimento não está relacionado a um aumento da população na força de trabalho potencial ou no desalento, já que esses dois indicadores mostram estabilidade no trimestre e queda no ano”, analisa Beringuy.
A população na força de trabalho potencial reúne as pessoas que buscaram trabalho, mas não estavam disponíveis e as pessoas que não buscaram trabalho, mas estavam disponíveis. Esse contingente ficou em 8,3 milhões no primeiro trimestre de 2023. Já os desalentados, que estão na foça de trabalho potencial entre aqueles que não buscaram trabalho, totalizavam cerca 4,6 milhões de pessoas.
Rendimento fica estável no trimestre encerrado em março
O rendimento real habitual (R$ 2.880) ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 7,4% no ano. Nessa comparação, houve aumento nas seguintes categorias: Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,5%, ou mais R$ 82) e Serviços domésticos (1,9%, ou mais R$ 21). Houve redução no grupamento de Transporte, armazenagem e correio (3,8%, ou menos R$ 107). A massa de rendimento real habitual, estimada em R$ 277,2 bilhões, também ficou estável frente ao trimestre anterior, mas cresceu 10,8% na comparação anual.
Correio do Povo
Bolsonaro vetará extensão do coronavoucher se Congresso fixar valor em R$ 600
12 de junho de 2020, 07:13

Foto: Reprodução
O presidente Jair Bolsonaro disse na noite desta 5ª feira (11.jun.2020) que vetará a prorrogação do auxílio emergencial se o Congresso decidir pela manutenção do valor atual, de R$ 600.
O governo federal quer pagar duas parcelas extras no valor de R$ 300 cada. Alguns congressistas, incluíndo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendem a manutenção dos R$ 600 mensais.
“Na Câmara por exemplo, vamos supor que chegue uma proposta de duas [parcelas] de R$ 300. Se a Câmara quiser passar para R$ 400, R$ 500, ou voltar para R$ 600, qual vai ser a decisão minha? Para que o Brasil não quebre? Se pagar mais duas de R$ 600, vamos ter uma dívida cada vez mais impagável. É o veto”, disse Bolsonaro.
O auxílio emergencial paga R$ 600 por adulto que não esteja empregado, não receba seguro-desemprego ou aposentadoria e tenha renda familiar de até 3 salários mínimos. Em lares com mães solteiras, o auxílio é de R$ 1.200. Nesse formato, o benefício custa R$ 154 bilhões por trimestre.
O programa só pode ser estendido mediante a aprovação do Congresso Nacional. O governo ainda não enviou sua proposta.
Produção de máscaras por pequenos empreendimentos movimenta economia na Bahia
08 de maio de 2020, 19:56

Foto: Divulgação/SDR
A produção de máscaras faciais vem trazendo uma oportunidade de renda para os 603 empreendimentos habilitados por edital do Governo do Estado. Mais de 5 milhões de máscaras estão sendo produzidas por associações, cooperativas e pequenas empresas de toda a Bahia. Deste total, 1 milhão de máscaras já foi distribuído pelo Governo do Estado para ajudar a combater a pandemia do novo Coronavírus.
O edital, que resultou em um catálogo eletrônico, foi lançado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), em parceria com as secretarias do Planejamento (Seplan) e de Desenvolvimento Econômico (SDE).
O secretário da SDR, Josias Gomes, considera a ação fruto da preocupação permanente do Governo da Bahia em promover alternativas que protejam a população: “É preciso que cada um faça seu papel nesta luta contra a COVID-19. Nós, da SDR, estamos unindo esforços para enfrentarmos essa pandemia. E é uma das nossas ações para gerar renda para os pequenos empreendimentos, promovendo a produção de uma proteção tão necessária neste momento, as máscaras”.
A Cooperativa Rede de Produtoras da Bahia (Cooperede), com sede no município de Feira de Santana, é um dos empreendimentos habilitados pelo edital. A Cooperede está produzindo 2 milhões de máscaras, por meio de contrato com a CAR/SDR. Para atender a essa demanda, a cooperativa está envolvendo 500 mulheres dos territórios do Portão do Sertão, Sisal, Bacia do Jacuípe, Recôncavo, Nordeste II e Região Metropolitana.
Para a coordenadora geral da Cooperede, Maria Nilza da Conceição, o contrato foi muito importante para o fortalecimento do empreendimento, neste momento de crise: “Essa foi uma grande oportunidade para as mulheres que estavam paradas e sem perspectiva, e, agora, contam com uma renda. O benefício disso vai além da questão econômica, pois traz a essas mulheres ocupação para a mente, que também é importante neste momento em que precisamos estar isolados”.
Outro empreendimento que também está a todo vapor com a produção é o Costura Solidária Sustentável, da Península de Itapagipe, em Salvador, vinculado à Cooperativa Central de Agricultura Familiar, Reforma Agrária, de Trabalho e de Economia Solidária Urbana e Rural (Coopercentral). A encomenda inicial foi de 3 mil máscaras.
Segundo a representante do grupo de costureiras, Carine Nascimento, essa foi a única alternativa de renda para muitas mulheres: “Os empreendimentos de economia solidária estavam em grande aperto neste período, pois não temos consumidores para os nossos produtos. Com a produção de máscaras, mulheres negras, de periferias, e chefes de família voltaram a levar o sustento para suas casas”.
De acordo com o secretário do Planejamento, Walter Pinheiro, o Governo do Estado está preparando novos insumos para a produção de outros 5 milhões de máscaras, entre os dias 20 e 25 deste mês, o que totalizará 10 milhões de unidades. “Com a produção das máscaras, o Governo da Bahia gera renda para milhares de famílias, ao tempo em que a distribuição em massa amplia a proteção das pessoas contra o Coronavírus”, destaca Pinheiro.
Catálogo eletrônico
O catálogo com os 603 empreendimentos habilitados no edital público da CAR/SDR está disponível para toda a população nos sites www.car.ba.gov.br e www.sdr.ba.gov.br.
Como forma de otimizar a divulgação dos empreendimentos habilitados, o catálogo foi enviado para prefeituras municipais, secretarias e órgãos do estado da Bahia, empresas e organizadores de campanhas de uso de máscaras. No catálogo constam nome, localização, formas de contato, tudo o que é necessário para encomendar as máscaras. E está dividido por Território de Identidade, para facilitar a encomenda.
Link do *catálogo eletrônico* : https://bit.ly/2SNlH8y
SAC deixará de emitir carteira de trabalho a partir de março
20 de fevereiro de 2020, 19:50

Foto: Reprodução
A nova regra é válida a partir de 3 de março, conforme determinação do governo federal.
Os postos poderão realizar a emissão da carteira de trabalho prioritariamente para casos excepcionais. Por exemplo, cidadãos que serão contratados por empresas que ainda não aderiram ao Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhista (eSocial), por organizações não-governamentais (ONGs) e por entes da administração estadual e municipal.
Para atender à demanda por novas carteiras de trabalho, os órgãos orientam o uso da CTPS Digital. A mudança está regulamenada pela Portaria Federal nº 1.065/2019. A CTPS Digital pode ser acessada via aplicativo, disponível nos sistemas Android e iOS, ou através do SAC Digital.
Os usuários podem ter acesso à CTPS Digital na plataforma de serviços do estado, onde serão direcionados para o site do Ministério da Economia para que criem um cadastro com seus dados pessoais, sobre vida laboral e previdenciária. Caso o usuário já tenha conta de acesso único, a consulta à CTPS Digital poderá ser feita mediante número de CPF e senha.
Quem possui a carteira de trabalho física pode guardar o documento, que continua sendo uma forma de comprovar o tempo de serviço em empresas e contratos anteriores. No entanto, o documento não tem mais validade como identificação civil.
Bahia lidera geração de empregos no Nordeste com 30.858 novos postos em 2019
25 de janeiro de 2020, 10:45

Foto: Reprodução

(Foto: Camila Souza/GOVBA)
VAGAS DE ESTÁGIO – Secretaria da Administração da Bahia anuncia processo seletivo para contratação de 2.838 estagiários de ensino superior em diversas áreas
26 de setembro de 2019, 13:20

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A Secretaria da Administração do Estado da Bahia – SAEB, anuncia Processo Seletivo para contratação de 2.838 estagiários de ensino superior de diversas áreas.
As vagas ofertadas são para os seguintes cursos: Administração (458); Agronomia (35); Análise de Sistemas (15); Antropologia (1); Arquitetura (30); Arquitetura e Urbanismo (4); Arquivologia (32); Artes Cênicas com ênfase em Artes Plásticas (2); Artes Cênicas com habilitação em Interpretação Teatral (2); Artes Plásticas (5); Assistente Social (2); Bacharelado em Gênero (1); Bacharelado Interdisciplinar em: Artes (5); Artes Cênicas com habilitação em Interpretação Teatral (1); Humanidades (2); Saúde (7); Biblioteconomia (35); Biomedicina (1); Botânica (2); Ciência da Computação (41); Ciência da Computação Informática/ Redes (4); Ciência da Natureza (2); Ciências Biológicas Bacharelado (35); Ciências Biológicas Licenciatura (43); Ciências Contábeis (148); Ciências Econômicas (30); Ciências Sociais (39); Cinema e Audiovisual (6); Comunicação Social (32); Comunicação Social em: Jornalismo (82); Produção Cultural (22); Publicidade e Propaganda (8); Rádio e TV (6); Relações Públicas (6); Dança (8); Desenho e Artes Plásticas (1); Design (17); Design Gráfico (25); Direito (409); Economia (3); Educação Física Bacharelado (18); Educação Física Licenciatura (40); Enfermagem (105); Engenharia Ambiental (16); Engenharia Ambiental e Sanitária (29); Engenharia Cartográfica (1); Engenharia Civil (75); Engenharias de: Computação (8); Agrimensura (4); Agrimensura e Cartográfica (2); Alimentos (3); Pesca (3); Petróleo e Gás (2); Produção (2); Produção Civil (6); Elétrica (15); Florestal (2); Mecânica (2); Química (2); Sanitária e Ambiental (2); Sanitarista (1); Estatística (7); Farmácia (31); Filosofia (9); Física Licenciatura (8); Fisioterapia (16); Fonoaudiologia (2); Gênero e Diversidade Bacharelado (2); Geografia (1); Geografia Bacharelado (10); Geografia Licenciatura (16); Geologia (9); Gestão de Eventos (2); Gestão de Recursos Humanos (9); Gestão de Redes de Computadores (2); História Bacharelado (16); História Licenciatura (21); Informática (13); Informática/ TI (10); Letras (118); Letras com Inglês (9); Marketing (6); Matemática Licenciatura (81); Medicina (31); Medicina Veterinária (25); Museologia (7); Música (3); Nutrição (18); Odontologia (3); Pedagogia (85); Produção Cultural (1); Psicologia (71); Publicidade (1); Química Bacharelado (7); Química Licenciatura (13); Rede de Computadores (6); Relações Internacionais (8); Saúde Coletiva (12); Secretariado (24); Secretariado Executivo (24); Serviço Social (60); Sistemas de Informação (44); Teatro (6); Tecnologia da Informação (2); Turismo (9); Turismo e Hotelaria (16); Urbanismo (7); Web design (10); Zootecnia (2).
Quando admitidos, os estagiários irão atuar juntos aos seguintes órgãos: ADAB; AGERBA; BAHIAGÁ; BAHIAPESCA; BAHIATURSA; CAR;CASA CIVIL; CBPM; CEPED; CERB; CONDER; CTB; DESENBAHIA;DETRAN; DPT; EGBA; EMBASA; FAPESB; FPC; FUNCEB; FUNDAC; GAB.GOV; IBAMETRO; INEMA; IPAC; IRDEB; JUCEB; PGE; PM; Poplícia Civil; PRODEB; SAEB; SDR; SEAGRI; SEAP; SEC; SECOM; SECTI; SECULT; SEDUR; SEFAZ; SEI; SEINFRA; SEMA; SEPLAN; SEPROMI; SERIN; SESAB; SETRE; SJDHDS; SPM; SSP; SUDESB; UEFS e UNEB.
A carga horária a ser cumprida são de 20 horas semanais e o valor da bolsa estágio ofertada é de R$ 455,00 a R$ 1.464,00.
As inscrições serão realizadas até o dia 4 de outubro de 2019, exclusivamente via internet, no endereço eletrônico www.programaestagio.saeb.ba.gov.br.
O prazo de validade do estágio será de um ano, sem possibilidade de prorrogação.
Demais informações podem ser obtidas por meio do edital disponível no nosso site.