*Por Gervásio Lima –
Luzes, fogos de artifícios, guloseimas, bebedeiras, presentes, presenças, visitas, choros, risos… Muitas emoções. Várias foram as experiências vividas pela população mundial nos períodos que antecederam e as datas que se comemoraram o nascimento de Jesus Cristo, 25 de dezembro (Natal) e o Dia da Confraternização Mundial, 1º de janeiro (Ano Novo).
Amadas por muitos e odiadas por uma grande quantidade de pessoas,
as chamadas ‘festas de final de ano’ são momentos felizes para quem gosta e
tristes para os não adeptos, isso é fato; assim como reconhecer, independente
de religião ou crença, que é um excelente momento para reflexão. Por tanto, é
inegável que Natal e Ano Novo são dias festivos, de confraternização entre
familiares, amigos, colegas de trabalho e até mesmo desconhecidos, uma mistura
de religiosidade e profanidade.
Mais um ciclo de 365 dias cumprido. Pelo calendário cristão se
inaugura o 2019º ano atribuído à idade de Cristo. Concordando ou não com o
sistema cronológico, acaba de ser ‘enterrado o ano velho’, 2018. Daqui para
frente tudo pode ser diferente, ou não. Como diz o bordão do jornalista Chico
Pinheiro, ‘vida que segue’.
O certo é que 2019 é um ‘novíssimo’ ano e assim como aconteceu nos
anos que lhe antecederam muita gente precisa ‘se virar nos trinta’ para
conseguir vencê-lo. Para os menos abastados as inseparáveis fé e esperança
continuarão caminhando juntas na justa busca de dias melhores, sendo feliz e
agradecendo a vida que Deus lhes deu’.
Em um momento onde as incertezas imperam, é preciso mais do que
nunca repensar valores e ponderar sobre a vida e tudo que a cerca, com
solidariedade, dedicação e gratidão, e lembrar sempre que com humildade é
possível refazer os planos, reconsiderar os equívocos para retomar o caminho
para uma vida cada vez mais feliz e plena.
Como diz um dos sempre atuais pensamentos do
filósofo alemão Friedrich Nietzsche: “Os
povos só são tão enganados porque procuram sempre um enganador, isto é, um
vinho excitante para seus sentidos. Contanto que possam obter esse vinho,
contentam-se com o pão de má qualidade. A embriaguez lhes interessa mais que a
alimentação — esta é a isca com que sempre se deixam pescar!
“… Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos às vezes erram a direção
Quem ocupa o trono tem culpa
Quem oculta o crime também
Quem duvida da vida tem culpa
Quem evita a dúvida também tem
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter” – Somos Quem Podemos Ser / Engenheiros do Hawaii
*Jornalista e historiador