Alunos com deficiência “atrapalham” o aprendizado de outros alunos, diz ministro da Educação

17 de agosto de 2021, 16:57

O pastor Milton Ribeiro que atualmente é ministro da Educação, disse em entrevista a TV Brasil que a inclusão de alunos com algum tipo de deficiência “atrapalham” o aprendizado dos colegas na sala de aula (Foto: Reprodução)

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse em entrevista ao programa Novo Sem Censura, da TV Brasil, na 2ª feira (9.ago.2021), que a inclusão de alunos com necessidades especiais “atrapalham” o aprendizado de outras crianças sem a mesma condição.

“A questão da criança, da deficiência, que é uma das questões que passa pelo nosso ministério foi tratada. E eu acho também, por razões mais ideológicas do que técnicas, [que] ela foi rejeitada por um grupo que fez um pouco mais de barulho e o assunto foi levado ao STF . O assunto está lá para análise porque se julgou que a nossa lei era uma lei excludente.  Uma lei que não olhava com carinho para os deficientes e suas famílias, mas ao contrário”, disse, informando que pessoas de sua equipe tem deficiência.

Continuou, dizendo que “no passado, primeiro, não se falava em atenção ao deficiente. Simples assim. Eles fiquem aí e nós vamos viver a nossa vida aqui. Aí depois esse foi um programa que caiu para um outro extremo, o inclusivismo. O que que é o inclusivismo? A criança com deficiência era colocada dentro de uma sala de alunos sem deficiência. Ela não aprendia. Ela atrapalhava, entre aspas, essa palavra falo com muito cuidado, ela atrapalhava o aprendizado dos outros porque a professora não tinha equipe, não tinha conhecimento para dar a ela atenção especial. E assim foi. Eu ouvi a pretensão dessa secretaria e faço alguma coisa diferente para a escola pública. Eu monto sala com recursos e deixo a opção de matrícula da criança com deficiência à família e aos pais. Tiro do governo e deixo com os pais”.

Nessa mesma entrevista, Ribeiro disse que a  “universidade deveria ser para poucos, nesse sentido de ser útil à sociedade”. Segundo ele, os institutos federais, que formam técnicos, serão a “grande vedete” do futuro, ou seja, os protagonistas.

O ministro afirmou ainda que, em países como a Alemanha, poucos fazem universidade. “Tenho muito engenheiro ou advogado dirigindo Uber porque não consegue colocação devida. Se fosse um técnico de informática, conseguiria emprego, porque tem uma demanda muito grande”, disse.

Ribeiro falou ainda sobre ideologia política de educadores e reitores. “Não é no meio de uma guerra que a educação pode progredir. Se a gente for discutir com os professores sobre a ideologia deles, a gente nunca vai chegar a um consenso”, disse.

O ministro também voltou a defender o retorno do ensino presencial nas escolas. “Nós estamos vivendo um tempo em que a educação foi tomada por um viés político e ideológico. […] Infelizmente, alguns maus professores -a grande maioria está querendo voltar e se preocupa com as crianças- fomentam a vacinação deles, que foi conseguida; agora [querem a imunização] das crianças; depois, com todo o respeito, para o cachorro, para o gato. Querem vacinação de todo jeito. O assunto é: querem manter escola fechada”, declarou.

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