36 crianças são hospitalizadas após brincarem com tabuleiro Ouija (Jogo dos Espíritos)

05 de outubro de 2023, 09:37

Imagem de tabuleiro ouija, instrumento que seria capaz de 'conjurar demônios' (Foto: Reprodução)

Um grupo de 36 crianças de uma escola na cidade de Timbiquí, na Colômbia, foi levado às pressas ao hospital após participar do jogo de tabuleiro Ouija, que promete a “comunicação com espíritos”.

O que aconteceu

Professores, funcionários da escola e parentes socorreram as crianças, que foram encaminhadas ao hospital local. Segundo relatos, elas apresentavam sintomas como convulsões, perda de visão temporária e quadros críticos de ansiedade.

O diretor do colégio, Emilio Balanta, diz que benzeu o grupo com água benta e classificou o episódio como uma “situação diabólica”.

“É um fenômeno muito incomum o que ocorreu. Uma menina começou a se debater e os outros a agarraram para ela não se machucar, depois outra começou a ter o mesmo problema. São 36 alunos, são crianças de todas as idades. É o que se acredita, foi uma situação diabólica. Não há explicação para o que aconteceu, não há”. Emílio Balanta, diretor do colégio, em entrevista ao El País

Todas as crianças levadas ao hospital já se recuperaram do incidente, ocorrido no mês passado.

O episódio acendeu um sinal de alerta entre as autoridades colombianas. O secretário de Educação do Departamento de Cauca, Amarildo Correa, pediu mais atenção às crianças por parte de pais e professores.

Esta não foi a primeira vez que um episódio envolvendo o tabuleiro levou crianças ao hospital no país. Em março, um grupo de 28 alunos de uma escola de Galeras também foi internado após brincar com um tabuleiro Ouija.

No Brasil, a brincadeira é adaptada sem tabuleiro e é popularmente chamada de jogo do copo, ou do compasso.

O tabuleiro Ouija, popular desde o século 19, consiste em uma superfície plana com letras, números ou palavras. Os participantes colocam os dedos sobre um indicador, como um copo ou outro objeto, que se move para responder perguntas. Cientistas, porém, apontam que é mais provável que sejam os próprios participantes que mexam os objetos, consciente ou inconscientemente.

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