Bahia quebra recorde e só gasta menos que Manchester dentro do Grupo City

26 de janeiro de 2023, 09:54

Equatoriano Jhoanner Chávez é a contratação mais cara da história do Bahia (Foto: Reprodução)

Quando ainda estava negociando a venda da sua SAF (Sociedade Anônima do Futebol) para o City Football Group, o Bahia ouviu do seu futuro comprador que o time brasileiro seria a segunda prioridade do conglomerado dono de 11 clubes espalhados por quatro continentes.

E, pelo menos na primeira janela de transferências sob gestão do fundo comandado pelo xeque Mansour bin Zayed Al Nahyan, integrante da família real de Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), a promessa tem sido cumprida à risca.

A equipe nordestina é, pelo menos até o momento, a segunda integrante da “família City” que mais dinheiro gastou com a contratação de reforços na edição de janeiro do Mercado da Bola global.

De volta à primeira divisão do Campeonato Brasileiro depois de passar um ano na Série B, o “Bahia City”, apelido pelo qual começou a ser chamado até por seus torcedores após a negociação com os árabes, já investiu 5,9 milhões de euros (R$ 32,7 milhões) na montagem do elenco para as competições de 2023.

O valor engloba os dois reforços mais caros da história do clube: o lateral esquerdo equatoriano Jhoanner Chávez (ex-Indepediente del Valle), que custou 3,3 milhões de euros (R$ 18,3 milhões), e o meia-atacante Biel, contratado do Fluminense por 1,6 milhão de euros (R$ 8,9 milhões).

No total, o Bahia já anunciou 12 jogadores novos para esta temporada, mas apenas quatro tiveram seus direitos econômicos comprados.

A lista de chegadas conta também com jogadores emprestados, como o zagueiro Raul Gustavo (Corinthians), o meia Diego Rosa e o atacante Kayky (que já eram do Grupo City), e com o atacante Everaldo, que estava sem contrato.

De todos os clubes comandados pelo Grupo City, apenas o Manchester City, time que concentra os maiores investimentos do conglomerado e que faz parte da primeira prateleira do futebol mundial, gastou mais que o Bahia.

Os atuais bicampeões ingleses utilizaram 11 milhões de euros (R$ 61 milhões) para contratar o volante argentino Máximo Perrone, do Vélez Sarsfield. E esse foi seu único reforço na janela de janeiro.

Além de Bahia e do time matriz, só outros três times do grupo gastaram com novos jogadores desde a virada do ano: Girona, Lommel e New York City. Juntos, eles acumularam um investimento de 8,5 milhões de euros (R$ 47,2 milhões).

A janela de transferências dos cinco principais e mais economicamente poderosos campeonatos nacionais da Europa (Espanha, Itália, Inglaterra, Alemanha e França) vai até a próxima terça-feira, dia 31 de janeiro.

No Brasil, que adota um calendário diferente da elite europeia e tem no começo de ano seu mais expressivo período de registro de atletas e formação de elencos, os reforços vindos de outros países podem ser registrados até 3 de abril. Por aqui, as transações entre dois clubes nacionais não têm nenhum tipo de restrição de datas.

O Bahia estreou na Copa do Nordeste, sua prioridade no primeiro semestre, com uma derrota por 1 a 0 para o Sampaio Corrêa, domingo, no Maranhão. Neste fim de semana, a equipe dirigida pelo português Renato Paiva encara o primeiro clássico do ano contra o Vitória. Mas a partida será válida pelo Estadual.

Gasto com reforços (janeiro de 2023)

Manchester City (ING): 11 milhões de euros

Bahia (BRA): 5,9 milhões de euros

Girona (ESP): 5 milhões de euros

Lommel (BEL): 2,5 milhões de euros

New York City (EUA): 1 milhão de euros.

Os outros clubes do grupo ainda não fizeram investimentos financeiros na compra de direitos econômicos de jogadores para a equipe profissional nesta janela de transferência.

Fonte: Transfermarkt

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